Kristalina Georgieva elogiou reforma tributária e atuação do BC. FMI prevê crescimento de 1,7% para o Brasil em 2024.
O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a diretora-geral do Banco do Brics, Kristalina Georgieva, aconteceu nesta segunda-feira (4), no Palácio do Planalto.
Além de Georgieva, estiveram presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ex-presidente Dilma Rousseff, que atualmente comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics. A reunião reafirma a importância da parceria entre o Brasil e o FMI para o desenvolvimento econômico global.
Nascida em Sofia, na Bulgária, Georgieva é doutora em economia, foi diretora-executiva do Banco Mundial e vice-presidente de orçamento da comissão da União Europeia.
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Georgieva elogia a reforma e o Banco Central do Brasil
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, esteve no Brasil para participar do encontro de ministros de economia dos países do G20, que aconteceu na semana passada em São Paulo. O Brasil, que está na presidência rotativa do grupo, reúne as 19 economias mais desenvolvidas, além de União Europeia e União Africana.
Durante uma entrevista à GloboNews, Georgieva elogiou a reforma tributária aprovada pelo governo no Congresso Nacional em 2023 e a atuação do Banco Central do Brasil no controle da inflação por meio da taxa de juros. Segundo a economista búlgara, o Banco Central teve uma ‘ação decisiva’ contra a inflação, o que contribuiu para que o Brasil estivesse à frente da curva, vendo a inflação cair mais rapidamente. Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano, permanecendo no menor nível desde março de 2022.
O papel do FMI na economia global
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional composta por 190 países-membros que incentiva a adoção de políticas de estabilidade financeira em nível mundial. Além disso, o FMI faz projeções sobre a economia global e a economia de seus países membros. Para o Brasil, o FMI projeta um crescimento de 1,7% em 2024, abaixo da previsão de 2,2% feita por Haddad. No início de 2023, o fundo previu um crescimento de 0,9%, no entanto, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 2,9%, o que difere das previsões. O ex-presidente, Lula, costuma citar essa diferença entre previsão e resultado ao defender sua política econômica.
Fonte: G1 – Política
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