Lula foi questionado sobre manifestação de Bolsonaro, mas não respondeu durante coletiva sobre moradia popular no Palácio do Planalto.
Bolsonaro não respondeu a uma pergunta feita por jornalistas nesta segunda-feira (26) sobre o ato em apoio a Bolsonaro realizado neste domingo. A questão surgiu durante uma coletiva no Palácio do Planalto sobre um programa de moradia popular.
O presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre o tema durante a entrevista coletiva no Planalto. O PL também afirmou ter visto ‘confissão de um crime’ nas declarações de Bolsonaro durante discurso no ato. Em seu discurso, o ex-presidente Lula se disse perseguido e negou envolvimento na tentativa de golpe revelada pela Polícia Federal.
Manifestação Pública de Bolsonaro
‘Foi um ato de dignidade, foi um ato de postura nobre‘, disse Bolsonaro ao se referir ao ato em apoio a Bolsonaro, ocorrido na Avenida Paulista, no domingo (25). O atual presidente, Jair Bolsonaro do partido PL, destacou que se sente perseguido e negou qualquer envolvimento na tentativa de golpe revelada pela Polícia Federal no início de fevereiro.
Nesse ato, que contou com a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do prefeito da capital, Ricardo Nunes, Bolsonaro convocou a população a se reunir em apoio a seu governo. Ele expressou sua indignação com a acusação de golpe, referente a um suposto decreto de estado de defesa. ‘O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado. Empresariais. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe?’, questionou.
Reação do Governo
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que as declarações de Bolsonaro no ato foram uma ‘confissão dos crimes praticados’. E que talvez seja a primeira vez na história que pessoas que cometeram atos criminosos confessam o crime publicamente. Segundo o ministro de Lula, o ato não representou nenhuma surpresa, diante do que eles tinham divulgado e da força que tiveram no passado.
Investigação da PF
Bolsonaro foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, o ex-presidente, alguns de seus ex-ministros e militares se organizaram para tentar um golpe de Estado e impedir a chegada de Lula ao poder. Dentre as ações planejadas, estavam a disseminação de conteúdos falsos desacreditando o sistema eleitoral, monitoramento e ações antidemocráticas, como acampamentos em frente a quartéis do Exército, além de pressionar autoridades e incitar militares a aderirem ao golpe.
Fonte: G1 – Política
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