Lula e presidente da Espanha vão discutir crises em Gaza e na Ucrânia, além de acordos comerciais, segundo o Itamaraty.

Lula recebe presidente da Espanha em Brasília. Em 2023, foi recebido por Sánchez na Espanha em visita oficial.

O presidente Lula e o presidente da Espanha, Pedro Sanchez, discutirão as guerras na Ucrânia e em Gaza durante a visita oficial em Brasília. No encontro, os líderes devem abordar as possíveis formas de colaboração para promover a paz e a estabilidade nessas regiões afetadas por conflitos armados.

Além disso, é esperado que os presidentes abordem os recentes confrontos na região, buscando soluções diplomáticas para conter a escalada da violência e promover a segurança e o respeito aos direitos humanos. A atenção internacional para as batalhas em Gaza, em particular, tem aumentado nos últimos dias, devido ao elevado número de vítimas civis.

Já no caso das contendas na Ucrânia, Lula tem defendido a criação de um ‘clube da paz’, formado por países como China, Indonésia e Índia, para intermediar um acordo entre Rússia e Ucrânia.

‘Na ocasião, os dois mandatários [Lula e Sanchez] passarão em revista o estado do relacionamento bilateral e trocarão avaliações sobre temas relevantes da conjuntura regional e global, tais como a crise no Oriente Médio, em particular a grave situação humanitária em Gaza e as perspectivas de avanço de uma solução de dois Estados e o conflito na Ucrânia’, informou o Itamaraty.

Acordo Comercial e Batalhas Comerciais

Ainda de acordo com o Itamaraty, Lula e Sanchez devem discutir as batalhas comerciais entre o Mercosul e a União Europeia.

O acordo é negociado desde 1999. Em 2019, foi concluída a primeira etapa e, desde então, os blocos passaram à fase de revisão dos termos, mas ainda tem prevalecido uma série de divergências – nas áreas ambiental e de compras de governo.

O presidente da Espanha, que presidiu o Mercosul no segundo semestre do ano passado, é a favor do acordo que não foi finalizado, principalmente pelo posicionamento contrário da França, e diplomatas dizem que, embora as conflitos continuem ‘normalmente’, a conclusão não deve se dar ‘no curto prazo’.

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Fonte: G1 – Política