Bloco é ator incontornável na mudança do clima, com países ricos e emergentes assumindo compromissos e contribuições nacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância do Brics no combate à crise climática global durante sua participação na cúpula de líderes do bloco por videoconferência. Segundo ele, o Brics é um ator fundamental no enfrentamento desse desafio, que afeta a todos, independentemente da localização geográfica.
Lula enfatizou que a crise climática é um problema que exige ação conjunta e responsabilidade compartilhada. Ele atribuiu a culpa da mudança climática aos países ricos, que, segundo ele, têm uma grande parcela de responsabilidade no aquecimento global. Além disso, Lula ressaltou que o Brics tem um papel importante a desempenhar na busca por soluções sustentáveis e justas para o planeta. A hora de agir é agora, e o Brics está pronto para liderar essa luta. O futuro do planeta depende disso.
A Crise Climática e o Papel do Brics
O presidente Lula enfatizou a importância do Brics no enfrentamento da crise climática, destacando que os países ricos têm a maior responsabilidade nesse contexto. ‘A crise climática que enfrentamos hoje é resultado do histórico de emissões desses países’, disse ele em participação virtual na reunião do Brics em Kazan, na Rússia.
A mudança climática é um desafio global que exige ação conjunta e compromisso de todos os países. No entanto, é fundamental reconhecer que os países ricos têm uma responsabilidade histórica maior nesse processo. A crise climática é um resultado direto do aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa.
Compromissos e Responsabilidades
Lula destacou que é preciso ir além dos US$ 100 bilhões anuais prometidos pelos países ricos e não cumpridos. ‘É fundamental fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos e garantir que os países cumpram suas responsabilidades’, acrescentou. A ciência é clara em relação à urgência da crise climática, e é fundamental que os países tomem medidas concretas para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Os países emergentes também têm um papel importante a desempenhar nesse processo. ‘Cabe a nós fazer nossa parte para limitar o aumento da temperatura global e conciliar maior ambição em nossas contribuições com o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas’, destacou o presidente. A COP30, que será realizada em Belém, será uma oportunidade para mostrar que é possível conciliar esses objetivos e trabalhar juntos para enfrentar a crise climática.
Fonte: @ Terra
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