Deputado governista José Guimarães (PT-CE) critica qualidade do Parlamento e nível das discussões em sessões de congresso. Entrevista à GloboNews.
O deputado governista Washington Quaquá (PT-RJ) protagonizou um momento de agressão à oposição durante a sessão do Congresso para promulgação da reforma tributária, ao dar um tapa no oposicionista Messias Donato (Republicanos-ES) na quarta-feira (20). A atitude causou grande repercussão e gerou indignação entre os presentes.
Em entrevista ao programa Conexão, da GloboNews, Guimarães expressou sua preocupação com o cenário atual do Parlamento, afirmando que a qualidade das discussões tem caído muito nos últimos anos, resultando em um baixo nível de diálogo e constante agressão. O episódio representa um conflito que reflete a falta de harmonia política que tem sido observada no ambiente legislativo.
Agressão no plenário durante sessão de congresso
Em uma discussão acalorada entre os deputados Washington Quaquá e Messias Donato no plenário, ocorreu um episódio de agressão envolvendo os parlamentares. A briga teve início quando Quaquá decidiu filmar o plenário durante a sessão solene e acabou despertando a indignação de alguns parlamentares presentes no local.
Quaquá, que estava filmando, foi puxado pelo braço e, em um momento de confusão, acabou soltando uma ofensa homofóbica contra o deputado Nikolas Ferreira.
Em seguida, Quaquá justificou sua reação, alegando que estava apenas se defendendo após ser confrontado por ofensas proferidas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Da mesma forma, Messias Donato afirmou ter sido agredido após interferir para pedir que Quaquá parasse de filmar.
Intervenção contra comportamentos agressivos de deputados
O líder do governo na Câmara, em resposta à situação ocorrida, solicitou uma atitude do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para impedir que casos semelhantes voltem a ocorrer. Ele enfatizou que o Conselho de Ética precisa tomar medidas para coibir comportamentos que agridam o Parlamento e desagradem a população brasileira.
Na sequência, Quaquá ainda relatou que teria agredido Donato mais vezes se fosse agredido enquanto defendia o presidente da República, destacando seu repúdio a ofensas e agressões verbais. Em resposta, Donato reiterou que sua atitude foi motivada pelo afã de evitar desentendimentos no plenário e defendeu sua posição de repudiar comportamentos inadequados.
Tais comportamentos têm gerado uma série de divergências entre os parlamentares e chamado atenção para a necessidade de intervenções no sentido de reprimir ações agressivas. No entanto, cabe aos órgãos responsáveis, como o Conselho de Ética da Câmara, promover as medidas cabíveis para coibir atitudes que atentem contra os princípios de civilidade e respeito no ambiente parlamentar.
Fonte: G1 – Política
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