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Fortalecimento da identidade LGBTQIA+ Indígena com agentes de saúde em casa de acolhimento, promovendo auto-organização e respeito à diversidade.
O 1º Encontro Encontro LGBTQIA+ Indígena Guarani Kaiowá, ocorrido no último final de semana, destacou a importância da proteção da comunidade LGBTQIA+ indígena Guarani Kaiowá. Durante o evento, foram discutidas estratégias para garantir a proteção dos direitos dessa população e promover a inclusão em diferentes esferas da sociedade.
Além disso, o encontro ressaltou a necessidade de fortalecimento da rede de apoio e defesa dos direitos LGBTQIA+ indígenas. Ficou evidente que a união e a solidariedade são fundamentais para garantir a proteção e o bem-estar desses indivíduos, fortalecendo a luta por seus direitos e promovendo a inclusão social. A comunidade LGBTQIA+ indígena Guarani Kaiowá reafirmou seu compromisso em buscar meios de assegurar a proteção de seus membros e combater qualquer forma de discriminação.
Fortalecimento da rede de proteção para a comunidade LGBTQIA+ Indígena
As iniciativas incluem a criação de oficinas de diálogo com os jovens nas comunidades, a capacitação de agentes de saúde e professores atuantes nas aldeias, o fortalecimento da rede de proteção que engloba diversos órgãos e instituições públicas, a produção de materiais informativos para distribuição nas aldeias e a construção de uma casa de acolhimento.
O encontro, realizado em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, teve como objetivo fortalecer a identidade e a auto-organização da etnia, promover a visibilidade e valorização da diversidade sexual e de gênero nas aldeias, desenvolver estratégias de autoproteção contra a homofobia e transfobia, e debater políticas públicas para garantir os direitos dessa população.
No Dia Internacional do Orgulho LGBT, Alessandro Santos Mariano, chefe de gabinete da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), destacou a importância do evento como um espaço de escuta das violações de direitos e formação sobre os direitos individuais. O encontro também valorizou a cultura e organização dos indígenas, com as mesas iniciando com as falas dos próprios indígenas.
Os momentos ligados à espiritualidade das comunidades foram ressaltados na abertura e encerramento dos trabalhos. A demanda pela organização do encontro partiu da população Guarani Kaiowá, principal etnia em Mato Grosso do Sul, em articulação com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o MDHC, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o coletivo Distrito Drag.
O evento foi um marco na luta pela igualdade e visibilidade dos indígenas LGBTQIA+ Guarani Kaiowá, através do diálogo intercultural, construção de redes de apoio e incidência política para garantir direitos e dignidade. A Apib destacou a importância da união e mobilização social para um futuro mais justo e inclusivo para todos os povos indígenas.
Durante o encontro, foram abordadas questões como casamento homoafetivo, nome social, identidade de gênero e orientação sexual. O MDHC coordenou mesas de discussão e apresentou o serviço do Disque 100 para denúncias de violações de direitos humanos. O Ministério da Saúde realizou oficinas sobre infecções, reforçando a importância da proteção e cuidado com a saúde da comunidade LGBTQIA+ Indígena.
Fonte: @ Agencia Brasil
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