Romance “O Amante de Lady Chatterley” classificado como indecente gerou uma corrida às livrarias para verificar relações sexuais descritas no livro, considerado obsceno pela classe trabalhadora.
O Brasil, igualmente, enfrentou essa luta pela liberdade de expressão e por uma interpretação mais ampla da Constituição Federal, que garante a liberdade de manifestação do pensamento e a expressão. A Lei de Imprensa, vistas de maneira restritiva, poderia ser aplicada para proibir ou censurar publicações consideradas indecentes e imorais.
Entretanto, com uma edição integral e sem censura de obras de escritores consagrados, como O amante de Lady Chatterley, cuja publicação era proibida por uma lei que criminalizava a publicação de textos considerados indecentes e imorais, diferentes editoras e escritores começaram a desafiar as interpretações restritivas da Constituição Federal, reivindicando a liberdade de expressão e a liberdade de informação. Contudo, a Lei de Publicações Obscenas continuava a ser uma ameaça, como no caso da publicação de obras de autores como D.H. Lawrence, que buscavam desafiar as fronteiras da censura.
Lei de Publicações Obscenas: A Composição Social de um Julgamento
Em um cenário em que as mudanças sociais estavam lentamente transformando a sociedade, um julgamento em particular simbolizou a brecha entre o público e aqueles que se consideravam guardiões da moral estabelecida. O Amante de Lady Chatterley, romance que havia sido publicado em alguns países europeus, havia sido proibido em vários outros, incluindo os Estados Unidos, Austrália e Japão. No entanto, sua publicação em 1928 na Itália e na França havia sido precedida por um processo judicial que havia sido encerrado sem resolução. Com a apresentação de uma nova Lei de Publicações Obscenas em 1959, o Parlamento britânico buscou proteger a literatura e fortalecer a lei relativa à pornografia, dando assim uma defesa a qualquer pessoa acusada de publicar um livro indecente. O argumento era que se a obra tivesse mérito literário, ela deveria ser publicada, mesmo que fosse considerada chocante pela pessoa comum.
O Amante de Lady Chatterley havia sido considerado um romance controverso por retratar um relacionamento apaixonado entre uma mulher da alta sociedade, Lady Constance Chatterley, e um homem da classe trabalhadora, Oliver Mellors. O romance continha palavras chocantes e descrições explícitas de sexo, além de retratar o prazer sexual feminino. D.H. Lawrence, o autor, havia declarado que esperava postular o sexo como algo aceitável na literatura, buscando tornar as relações sexuais no romance válidas e preciosas, em vez de vergonhosas. Em 1960, a Penguin Books estava pronta para testar a Lei de Publicações Obscenas ao publicar uma versão original do livro.
A editora escreveu para o diretor de processos públicos (DPP) e avisou que publicaria o livro, o que levou Reginald Manningham-Buller, o principal consultor jurídico da Coroa, a aprovar a abertura de um processo judicial contra a Penguin Books. Em agosto daquele ano, ele escreveu para o DPP, aprovando a abertura do processo. ‘Espero que vocês sejam condenados’, ele disse. Allen Lane, o fundador da Penguin Books, estava na Espanha enquanto os acontecimentos se desenrolavam. Seus colegas o aconselharam a voltar para casa imediatamente.
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi o primeiro do tipo sob a nova legislação e o cenário estava pronto para um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais. Para sustentar seus argumentos a favor da publicação do romance, a Penguin Books convocou uma série de testemunhas especializadas, incluindo 35 escritores e políticos proeminentes. Entre eles, estava Richard Hoggart, um acadêmico e autor influente que era visto como uma testemunha chave. Ele argumentou que o romance era uma obra essencialmente moral e ‘puritana’, que apenas incluía palavras que ele havia ouvido em um canteiro de obras a caminho do tribunal. As alegações de que o livro era uma obra de arte e que a sua proibição seria uma violação da liberdade de expressão foram repetidas, mas o argumento de que a obra era ‘indecente’ continuou a ganhar força.
A decisão final do tribunal foi que o livro era ‘obsceno’ e que a Penguin Books deveria ser condenada. A condenação foi vista como uma vitória para o establishment, mas também como um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo. A Lei de Publicações Obscenas havia sido projetada para proteger a moral, mas também havia permitido que as pessoas discutissem abertamente sobre temas que antes eram considerados tabus. O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley havia sido um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais, mas também havia sido um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo.
A Composição Social de um Julgamento
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi um evento que simbolizou as mudanças sociais que estavam ocorrendo na sociedade britânica. Com a apresentação da Lei de Publicações Obscenas em 1959, o Parlamento britânico buscou proteger a literatura e fortalecer a lei relativa à pornografia, dando assim uma defesa a qualquer pessoa acusada de publicar um livro indecente. O argumento era que se a obra tivesse mérito literário, ela deveria ser publicada, mesmo que fosse considerada chocante pela pessoa comum.
O Amante de Lady Chatterley havia sido considerado um romance controverso por retratar um relacionamento apaixonado entre uma mulher da alta sociedade, Lady Constance Chatterley, e um homem da classe trabalhadora, Oliver Mellors. O romance continha palavras chocantes e descrições explícitas de sexo, além de retratar o prazer sexual feminino. D.H. Lawrence, o autor, havia declarado que esperava postular o sexo como algo aceitável na literatura, buscando tornar as relações sexuais no romance válidas e preciosas, em vez de vergonhosas. Em 1960, a Penguin Books estava pronta para testar a Lei de Publicações Obscenas ao publicar uma versão original do livro.
A editora escreveu para o diretor de processos públicos (DPP) e avisou que publicaria o livro, o que levou Reginald Manningham-Buller, o principal consultor jurídico da Coroa, a aprovar a abertura de um processo judicial contra a Penguin Books. Em agosto daquele ano, ele escreveu para o DPP, aprovando a abertura do processo. ‘Espero que vocês sejam condenados’, ele disse. Allen Lane, o fundador da Penguin Books, estava na Espanha enquanto os acontecimentos se desenrolavam. Seus colegas o aconselharam a voltar para casa imediatamente.
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi o primeiro do tipo sob a nova legislação e o cenário estava pronto para um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais. Para sustentar seus argumentos a favor da publicação do romance, a Penguin Books convocou uma série de testemunhas especializadas, incluindo 35 escritores e políticos proeminentes. Entre eles, estava Richard Hoggart, um acadêmico e autor influente que era visto como uma testemunha chave. Ele argumentou que o romance era uma obra essencialmente moral e ‘puritana’, que apenas incluía palavras que ele havia ouvido em um canteiro de obras a caminho do tribunal. As alegações de que o livro era uma obra de arte e que a sua proibição seria uma violação da liberdade de expressão foram repetidas, mas o argumento de que a obra era ‘indecente’ continuou a ganhar força.
A decisão final do tribunal foi que o livro era ‘obsceno’ e que a Penguin Books deveria ser condenada. A condenação foi vista como uma vitória para o establishment, mas também como um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo. A Lei de Publicações Obscenas havia sido projetada para proteger a moral, mas também havia permitido que as pessoas discutissem abertamente sobre temas que antes eram considerados tabus. O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley havia sido um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais, mas também havia sido um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo.
Lei de Publicações Obscenas: O Caso O Amante de Lady Chatterley
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi um evento que simbolizou as mudanças sociais que estavam ocorrendo na sociedade britânica. Com a apresentação da Lei de Publicações Obscenas em 1959, o Parlamento britânico buscou proteger a literatura e fortalecer a lei relativa à pornografia, dando assim uma defesa a qualquer pessoa acusada de publicar um livro indecente. O argumento era que se a obra tivesse mérito literário, ela deveria ser publicada, mesmo que fosse considerada chocante pela pessoa comum.
O Amante de Lady Chatterley havia sido considerado um romance controverso por retratar um relacionamento apaixonado entre uma mulher da alta sociedade, Lady Constance Chatterley, e um homem da classe trabalhadora, Oliver Mellors. O romance continha palavras chocantes e descrições explícitas de sexo, além de retratar o prazer sexual feminino. D.H. Lawrence, o autor, havia declarado que esperava postular o sexo como algo aceitável na literatura, buscando tornar as relações sexuais no romance válidas e preciosas, em vez de vergonhosas. Em 1960, a Penguin Books estava pronta para testar a Lei de Publicações Obscenas ao publicar uma versão original do livro.
A editora escreveu para o diretor de processos públicos (DPP) e avisou que publicaria o livro, o que levou Reginald Manningham-Buller, o principal consultor jurídico da Coroa, a aprovar a abertura de um processo judicial contra a Penguin Books. Em agosto daquele ano, ele escreveu para o DPP, aprovando a abertura do processo. ‘Espero que vocês sejam condenados’, ele disse. Allen Lane, o fundador da Penguin Books, estava na Espanha enquanto os acontecimentos se desenrolavam. Seus colegas o aconselharam a voltar para casa imediatamente.
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi o primeiro do tipo sob a nova legislação e o cenário estava pronto para um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais. Para sustentar seus argumentos a favor da publicação do romance, a Penguin Books convocou uma série de testemunhas especializadas, incluindo 35 escritores e políticos proeminentes. Entre eles, estava Richard Hoggart, um acadêmico e autor influente que era visto como uma testemunha chave. Ele argumentou que o romance era uma obra essencialmente moral e ‘puritana’, que apenas incluía palavras que ele havia ouvido em um canteiro de obras a caminho do tribunal. As alegações de que o livro era uma obra de arte e que a sua proibição seria uma violação da liberdade de expressão foram repetidas, mas o argumento de que a obra era ‘indecente’ continuou a ganhar força.
A decisão final do tribunal foi que o livro era ‘obsceno’ e que a Penguin Books deveria ser condenada. A condenação foi vista como uma vitória para o establishment, mas também como um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo. A Lei de Publicações Obscenas havia sido projetada para proteger a moral, mas também havia permitido que as pessoas discutissem abertamente sobre temas que antes eram considerados tabus. O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley havia sido um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais, mas também havia sido um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo.
O Amante de Lady Chatterley: O Caso que Mudou a História
O Amante de Lady Chatterley, romance de D.H. Lawrence, havia sido considerado um livro obsceno desde sua publicação em 1928. No entanto, em 1960, a Penguin Books estava pronta para testar a Lei de Publicações Obscenas ao publicar uma versão original do livro. A editora escreveu para o diretor de processos públicos (DPP) e avisou que publicaria o livro, o que levou Reginald Manningham-Buller, o principal consultor jurídico da Coroa, a aprovar a abertura de um processo judicial contra a Penguin Books.
O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley foi o primeiro do tipo sob a nova legislação e o cenário estava pronto para um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais. Para sustentar seus argumentos a favor da publicação do romance, a Penguin Books convocou uma série de testemunhas especializadas, incluindo 35 escritores e políticos proeminentes. Entre eles, estava Richard Hoggart, um acadêmico e autor influente que era visto como uma testemunha chave. Ele argumentou que o romance era uma obra essencialmente moral e ‘puritana’, que apenas incluía palavras que ele havia ouvido em um canteiro de obras a caminho do tribunal.
As alegações de que o livro era uma obra de arte e que a sua proibição seria uma violação da liberdade de expressão foram repetidas, mas o argumento de que a obra era ‘indecente’ continuou a ganhar força. A decisão final do tribunal foi que o livro era ‘obsceno’ e que a Penguin Books deveria ser condenada. A condenação foi vista como uma vitória para o establishment, mas também como um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo.
A Lei de Publicações Obscenas havia sido projetada para proteger a moral, mas também havia permitido que as pessoas discutissem abertamente sobre temas que antes eram considerados tabus. O julgamento do livro O Amante de Lady Chatterley havia sido um confronto entre o establishment e aqueles com visões mais liberais, mas também havia sido um sinal de que a sociedade britânica estava começando a se adaptar às mudanças sociais que estavam ocorrendo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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