Códigos de barras de 75 anos ajudaram a salvar vidas, foram ao espaço e alimentaram o medo do Anticristo, usados por scanners no caixa com código universal de produtos comerciais.
Os lasers ultrapassaram as fronteiras imaginárias do futuro e hoje em dia são utilizados em diversos setores, entre eles o varejista, na qual os scanners no caixa e pequenas armas a laser em forma de pistola também são utilizados. Isso é uma consequência direta da evolução das tecnologias, que visam tornar o processo de compra mais eficiente. Seguindo essa linha de raciocínio, a demanda por produtos ágeis, capazes de aprender e se adaptar a mudanças de mercado, se tornou uma necessidade para esses negócios.
Como disse Paul McEnroe, que deu continuidade ao trabalho iniciado pelos pesquisadores da IBM, os lasers são essenciais para o futuro do comércio varejista. Utilizando essas tecnologias avançadas, os caixas podem contar rapidamente com os códigos de barras, tornando o processo de compra mais rápido. Além disso, a aplicação de códigos universais de produtos permite que os clientes possam adquirir os produtos de diferentes lojas utilizando apenas um aplicativo, o que aumenta a satisfação do cliente. O uso dessas tecnologias leva à modernização do comércio varejista e torna o processo de compra mais eficiente, aumentando a satisfação do cliente.
Um futuro com lasers e códigos de barras
No início dos anos 1970, o mundo estava prestes a dar um grande salto tecnológico. Engenheiros da IBM, liderados por George Laurer, estavam trabalhando em uma revolução que mudaria a forma como as pessoas compravam produtos nos supermercados. Eles estavam desenvolvendo um sistema que usaria lasers para escanear códigos de barras nos produtos, tornando as filas mais rápidas e eficientes. Porém, não era tão simples assim.
Os códigos de barras ganhavam forma
Os engenheiros da IBM estavam trabalhando com um conceito inicial dos códigos de barras, desenvolvido por Joe Woodland anos antes. Ele havia desenhado linhas na areia de uma praia, criando um código que poderia ser lido por máquinas. Mas os advogados da IBM tinham um problema. ‘De jeito nenhum’, disseram eles. Eles temiam um ‘suicídio a laser’. Se as pessoas ferissem intencionalmente seus olhos com os scanners e depois processassem a IBM? E se os funcionários dos supermercados ficassem cegos?
Os macacos-rhesus e a solução
George McEnroe, engenheiro da IBM, achou que havia uma solução. Ele recorreu a macacos-rhesus importados da África. ‘Acho que foram seis’, diz ele. ‘Mas não posso assegurar.’ Depois que os testes em um laboratório próximo comprovaram que a exposição ao laser não prejudicava os olhos dos animais, os advogados cederam. E foi assim que a leitura de códigos de barras se tornou comum nos supermercados dos EUA e, por fim, no mundo todo.
O UPC e a revolução nos supermercados
O sistema de códigos de barras, conhecido como Código Universal de Produtos (UPC), foi adotado formalmente pelo setor de supermercados em 1973. O primeiro produto com o código foi escaneado no supermercado Marsh, em Ohio, em 1974. A partir daí, o sistema conquistou o planeta. Logo apareceram outros tipos de códigos de barras, e o UPC serviu de alicerce para os chamados ‘códigos de barras 2D’, como os QR Codes.
A evolução dos códigos de barras
Com o tempo, os códigos de barras evoluíram e se tornaram mais avançados. Os scanners de código de barras se tornaram mais rápidos e precisos, e os códigos de barras 2D, como os QR Codes, foram criados para armazenar mais informações. Hoje em dia, os códigos de barras são usados em uma variedade de aplicações, desde os supermercados até a indústria de logística e transporte.
Conclusão
A história dos códigos de barras é uma história de inovação e tecnologia. De tempos em tempos, os engenheiros da IBM estavam trabalhando em uma solução para tornar as filas dos supermercados mais rápidas. Eles desenvolveram um sistema que usava lasers para escanear códigos de barras nos produtos, tornando as compras mais eficientes. Com o tempo, o sistema evoluiu e se tornou mais avançado, conquistando o planeta.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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