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Ação coletiva alega que empresa dispensa cidadãos em favor de beneficiários de vistos mais baratos, violando a lei da época.
Um tribunal de apelações dos Estados Unidos revisitou nesta quinta-feira (27) um processo coletivo apresentado por um engenheiro de software alegando que a Meta se negou a contratá-lo porque preferia oferecer empregos a trabalhadores estrangeiros que ganham salários mais baixos. O 9º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA, com sede em São Francisco, em uma votação de 2 a 1, determinou que uma lei da época da Guerra Civil que proíbe a discriminação em contratos com base na ‘alienação’ se aplica ao preconceito contra cidadãos norte-americanos. A decisão reverte a sentença de um juiz federal da Califórnia que rejeitou uma ação movida por Purushothaman Rajaram, um cidadão norte-americano naturalizado, que alega que a Meta dispensa trabalhadores norte-americanos em favor de beneficiários de vistos mais baratos.
Rajaram está buscando representar uma categoria que engloba milhares de colaboradores. A ação destaca a importância de proteger os direitos dos trabalhadores locais em um mercado de trabalho cada vez mais globalizado. A Meta enfrenta agora um processo legal que pode ter implicações significativas para a contratação de funcionários estrangeiros em detrimento dos trabalhadores norte-americanos.
Trabalhadores em Destaque
No cenário atual, a preocupação com a desigualdade de renda entre países tem sido tema de discussões em diversas esferas. A ação coletiva dos empregados é fundamental para garantir a equidade salarial e a proteção dos direitos trabalhistas. A lei da igualdade de oportunidades deve ser aplicada de forma justa em todos os setores, incluindo a tecnologia.
Recentemente, a União Europeia acusou a Apple de violar as leis de concorrência digital, o que poderia resultar em uma multa bilionária para a empresa. Essa situação levanta questões sobre a proteção dos funcionários em um ambiente corporativo cada vez mais competitivo.
Da mesma forma, a Microsoft enfrenta a possibilidade de ser multada em US$ 21 bilhões pela UE por violação da lei antitruste. Essas ações destacam a importância de garantir que os colaboradores sejam tratados de forma justa e que as empresas ajam de acordo com as normas estabelecidas.
A Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, está envolvida em uma polêmica relacionada à discriminação de trabalhadores norte-americanos. Em documentos apresentados ao tribunal, a empresa nega qualquer irregularidade, mas a questão levantada por Rajaram levanta dúvidas sobre as práticas de contratação da companhia.
O 9º Circuito dos EUA está analisando se a legislação federal oferece proteções adequadas aos cidadãos norte-americanos contra discriminação no ambiente de trabalho. Essa decisão pode ter um impacto significativo na classe trabalhadora e nas garantias de igualdade de oportunidades.
A divisão criada pelo 9º Circuito aumenta a expectativa de que a Suprema Corte dos EUA possa se pronunciar sobre o caso, caso a Meta decida recorrer. Esse processo judicial destaca a importância de proteger os direitos dos funcionários e garantir que as leis trabalhistas sejam aplicadas de forma justa em todos os níveis da sociedade.
Fonte: © CNN Brasil
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