Juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, admitiu, segunda-feira (29/4), denúncia do Ministério Público contra 3 indivíduos: execução a tiros, advogado Rodrigo Marinho, sede OAB-RJ; prisão preventiva, afastamento de cargo, suspensão de porte de armas, crime: organização, jogos de apostas online, intento de clara mensagem.
O magistrado Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, deferiu hoje (29/4) a acusação do Ministério Público contra três réus — com um deles sendo policial militar — por matar a tiros o advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio.
A decisão de aceitar a denúncia mostra a gravidade do crime de assassinar, destacando a importância da justiça para punir aqueles que cometem atos tão violentos. A sociedade clama por medidas que garantam a paz e a segurança de todos os cidadãos, combatendo assim a morte e a impunidade.
Advogado Rodrigo Marinho é assassinado próximo à sede da OAB-RJ no Centro do Rio
O triste episódio de violência que chocou a comunidade jurídica teve como palco a região central do Rio de Janeiro, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil no estado. O juiz responsável pelo caso não apenas confirmou a prisão preventiva dos suspeitos já detidos, como também determinou medidas mais severas, como o afastamento do cargo público e a suspensão do porte de arma de fogo de um dos envolvidos, um policial militar.
Durante audiência, o magistrado explicitou que a decretação da nova prisão preventiva visa garantir a efetividade da justiça, evitando possíveis fugas ou interferências nas investigações, além de preservar a ordem social e legal. A gravidade do ocorrido exigiu medidas enérgicas para assegurar a continuidade do processo penal.
Dura realidade: advogado executado a tiros em plena luz do dia
Os detalhes do crime revelam a brutalidade do ato: Rodrigo Crespo foi vítima de 21 disparos de arma de fogo, desferidos por um indivíduo mascarado, no horário comercial, em uma das regiões mais movimentadas da capital fluminense. A denúncia do Ministério Público aponta que o advogado foi assassinado por confrontar uma organização criminosa dedicada à exploração de jogos de apostas online.
A clara intenção de enviar uma mensagem ameaçadora e desestabilizadora para concorrentes e o próprio Estado de Direito chama atenção para a audácia e desafio representados pelo crime. A execução ostensiva sugere uma subestimação das autoridades encarregadas da justiça penal ou até mesmo uma tentativa de infiltrar agentes corruptos no aparato estatal.
Justiça em andamento: consequências do ato criminoso
A determinação do juiz reflete a gravidade do caso e a urgência em garantir a elucidação do crime. A sociedade exige respostas diante de episódios tão hediondos como esse, em que profissionais são ceifados de forma brutal e arbitrária. A luta contra a impunidade e a violência deve ser incansável, em busca da segurança e da preservação dos princípios éticos e legais que regem nossa sociedade.
Fonte: © Conjur
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