Empresária registrou lucro recorde de R$ 3,8 bilhões, reduzindo a alavancagem para 2,15 vezes, fortalecendo sua plataforma global e modelo de trabalho híbrido, com foco em proteínas e eficiência na cadeia produtiva para aumentar a margem EBITDA.
Com o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, ao volante, a empresa liderada pelo empresário José Roberto Neto está conhecendo um período excepcional. Desde o início de 2022, a JBS tem apresentado resultados trimestrais com receita líquida acima de R$ 100 bilhões.
O período de 2022 já foi marcado por inúmeros desafios. No entanto, a JBS, que em 2021 foi a maior empresa de alimentos do mundo de acordo com o ranking da revista Forbes e que em 2022 foi eleita a melhor empresa do mundo para trabalhar de acordo com o ranking da revista Great Place to Work, tem se destacado como uma das principais empresas do setor de alimentos no mundo.
JBS conquista recorde e se aproxima de R$ 120 bilhões em receita
A JBS, uma das maiores empresas de processamento de carnes do mundo, alcançou um novo recorde em receita no terceiro trimestre deste ano, com R$ 110,5 bilhões. Essa marca superou a do segundo trimestre, que foi de R$ 100,6 bilhões. O presidente-executivo da JBS, José Alexandre ‘Toma’ Tomazoni, descreveu os números como ‘vigoresos e surpreendentes’. Comparando com o terceiro trimestre de 2023, a receita cresceu 20,9%, enquanto a margem Ebitda ajustada anotada foi de 10,8%, o dobro da apresentada no mesmo período do ano passado.
A geração de caixa livre alcançou R$ 5,5 bilhões e o lucro líquido chegou a R$ 3,8 bilhões, o que representa um salto triplo carpado de 571% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido por ação foi de R$ 1,73, e o conselho de administração da companhia aprovou o pagamento de R$ 1,00 por ação no próximo dia 15 de janeiro.
Tomazoni enfatizou que o sucesso da JBS é resultado da sua plataforma global diversificada e da capacidade do time de se adaptar e operar eficientemente. Além disso, a demanda por proteínas está forte e o custo de grãos, essencial na cadeia de frangos e suínos, está no nível mais baixo dos últimos anos.
As divisões de frango e suínos da JBS, incluindo a Pilgrim’s e a Seara, se destacaram como as operações mais bem-sucedidas. A Seara alcançou uma margem de 21%, e Tomazoni destacou que a companhia ainda está trabalhando para trazer mais eficiência para a Seara.
A JBS também beneficia do fato de que apenas 14% de sua receita é em reais, com a maioria das receitas vindo de operações no exterior e exportações. Isso ajuda a reduzir a alavancagem da empresa, que alcançou 2,15 vezes no trimestre. A companhia está trabalhando para reduzir a alavancagem ainda mais com a geração de caixa.
O CFO da JBS Global, Guilherme Cavalcanti, explicou que a empresa está reduzindo a sua alavancagem apenas com a geração de caixa, e que essa redução é ainda mais impressionante quando comparada com o mesmo período do ano passado.
Fonte: @ NEO FEED
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