Herzog destaca que a responsabilidade por nova trégua está nas mãos do Hamas, diante da crise humanitária e das negociações.
Internacional | por Agência EFE
O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou nesta terça-feira que o país está pronto para uma nova trégua na Faixa de Gaza, possibilitando a libertação de reféns.
‘Estamos prontos para um cessar-fogo humanitário e para fornecer ajuda adicional, a fim de possibilitar a libertação dos reféns’, declarou Herzog em uma reunião com embaixadores em Israel, conforme divulgado pela Presidência.
Esforços pela trégua humanitária intensificam-se
Em uma reunião com diplomatas, o presidente israelense, Herzog, ressaltou que a responsabilidade por uma nova trégua está nas mãos dos líderes do grupo terrorista palestino Hamas. A ajuda para Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária devido à ação militar israelense contra o Hamas, poderia aumentar consideravelmente se um esforço conjunto das Nações Unidas e das organizações parceiras fosse feito. O presidente sugeriu que até 350 caminhões por dia poderiam ser enviados para Gaza, em comparação com os cerca de 100 que entram atualmente.
Possíveis negociações para nova trégua
As declarações de Herzog surgem em um momento em que crescem as informações sobre possíveis negociações para uma nova trégua entre Israel e o Hamas. Um dia após o Hamas ter divulgado um vídeo com três reféns, membros do kibutz Nir Oz, as autoridades israelenses alertaram que o tempo é crucial para a libertação dos reféns e pediram ação imediata através de negociações.
Resgate dos reféns e prisioneiros palestinos
Antes da trégua de novembro, que possibilitou a troca de reféns por prisioneiros palestinos em Israel, o Hamas já havia divulgado vídeos semelhantes como forma de pressionar. A trégua de novembro, com o apoio de países como Catar, Egito e Estados Unidos, permitiu a libertação de 105 reféns, incluindo 24 estrangeiros, em troca da libertação de 240 prisioneiros palestinos.
Estado de guerra e ofensiva militar
Israel declarou estado de guerra e lançou uma ofensiva militar por terra, mar e ar sobre o enclave palestino após o ataque do Hamas em 7 de outubro, que resultou em mais de 1,2 mil mortos e mais de 240 sequestrados. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islâmico, a ação militar resultou em mais de 19,6 mil mortos e mais de 52,5 mil feridos em Gaza.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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