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Ataque aéreo israelense atinge escola em Gaza, matando militantes do Hamas e da Jihad Islâmica infiltrados.
Um ataque militar israelense a um prédio escolar que abrigava refugiados palestinos na Cidade de Gaza resultou em mais de 70 mortes, de acordo com informações do diretor de um hospital local à BBC. Fadl Naeem, líder do Hospital al-Ahli, onde muitas das vítimas foram atendidas, confirmou o número de vítimas identificadas até o momento.
O ataque aéreo israelense provocou uma tragédia humanitária na região, com a comunidade internacional condenando veementemente a ação. O bombardeio indiscriminado destruiu parte da estrutura do prédio, deixando um rastro de destruição e desespero entre os sobreviventes. A violência do ataque gerou um clamor por justiça e por um cessar-fogo imediato para evitar mais vítimas inocentes.
Israel realiza ataque aéreo em escola Al-Taba’een em Gaza
Segundo relatos, os restos mortais das vítimas do bombardeio estão tão mutilados que a identificação é um desafio. A situação é descrita como ‘catastrófica’, com médicos sobrecarregados atendendo aos feridos graves. Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) afirma que a escola Al-Taba’een era uma instalação militar ativa do Hamas e da Jihad Islâmica, com cerca de 20 militantes presentes. O Hamas nega essa alegação, enquanto as estimativas de mortos variam entre dezenas e mais de 90, de acordo com fontes palestinas. O serviço de emergência do Ministério da Saúde do Hamas relata mais de 60 mortos, enquanto a defesa civil palestina estima mais de 90.
Israel tem atacado abrigos de refugiados palestinos em Gaza, com mais de 477 prédios escolares atingidos ou danificados até o momento. A escola Al-Taba’een, que abrigava mais de 1.000 pessoas, foi alvo de um ataque durante as orações matinais, resultando em cenas horríveis de destruição e morte. Testemunhas descrevem gritos de socorro e corpos espalhados pelo local.
O Exército israelense alega ter atingido terroristas do Hamas em um centro de comando na escola Al-Taba’een, onde cerca de 20 militantes, incluindo comandantes, estavam operando. O Hamas condena o ataque como um ‘crime horrível’ e uma escalada perigosa na guerra contra o povo palestino. O Fatah acusa Israel de tentar exterminar os palestinos por meio de uma política de matança. A violência continua a assolar a região, deixando um rastro de destruição e morte.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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