Registrou-se recuos na inflação em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo, de acordo com a quadrissemana de dezembro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O IPC-S registrou uma desaceleração da inflação, com uma variação de 0,25% na segunda quadrissemana de dezembro, em comparação com a leitura anterior de 0,33%. O relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) mostrou que essa queda foi observada em cinco das sete capitais pesquisadas.
A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,25% na segunda quadrissemana de dezembro refletiu uma redução da inflação em cinco das sete capitais pesquisadas. A leitura anterior, de 0,33%, demonstra uma diminuição significativa nesse período, de acordo com o relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
IPC-S sobe 0,88% na quadrissemana de dezembro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma inflação medida de 0,88% na quadrissemana de dezembro, indicando um leve aumento em comparação com a leitura imediatamente anterior, que foi de 0,82%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento nos preços dos alimentos, que continuam a pressionar a inflação. Além disso, os preços dos combustíveis também registraram aumentos significativos, contribuindo para o cenário inflacionário.
Apesar disso, alguns setores tiveram variações menores, como os preços de medicamentos e alguns produtos ligados à saúde. No entanto, essas variações não foram o suficiente para contrabalançar o impacto dos alimentos e combustíveis nos índices de inflação.
Considerando a persistente pressão inflacionária, os consumidores podem esperar um impacto em seus gastos cotidianos, já que os preços dos produtos e serviços continuarão a subir. Isso também pode influenciar a decisão do Banco Central em relação à política monetária, tendo em vista o IPC-S como um dos indicadores importantes para a tomada de decisão.
Em um período em que a recuperação econômica ainda é frágil, a pressão inflacionária representa um desafio adicional para a saúde da economia, exigindo cautela e ações estratégicas por parte das autoridades monetárias e fiscais. O acompanhamento constante do IPC-S e outros indicadores de inflação é essencial para a compreensão do cenário econômico e para a tomada de decisões informadas.
Fonte: © Valor Econômico – Editora Globo S/A
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