Redução de 54% nas rodadas de investimento no Brasil, com destaque para a diminuição das rodadas de equity em startups.
O mercado de investimento em startups na América Latina enfrentou um declínio significativo no terceiro trimestre, devido à redução nos investimentos em troca de participação acionária (equity). De acordo com o relatório da plataforma de dados Sling Hub, as rodadas de equity na região somaram US$ 680 milhões no período, o que representa o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2023.
Esse declínio nos investimentos pode ser atribuído à escassez de recursos disponíveis para financiar projetos inovadores. Além disso, a falta de financiamentos e aportes de capital para as startups também contribuiu para essa tendência negativa. É fundamental que os investidores e as instituições financeiras reavaliam suas estratégias de investimento para apoiar o crescimento sustentável das startups na região. O futuro do ecossistema de startups depende disso.
Investimento em Startups na América Latina: Análise do Terceiro Trimestre
A plataforma de investimento em startups na América Latina registrou um total de US$ 3 bilhões em rodadas de investimento em troca de participação acionária até o terceiro trimestre, um valor inferior ao acumulado no mesmo período do ano anterior, que foi de US$ 3,7 bilhões. Considerando todas as modalidades de investimento, as startups latino-americanas capturaram US$ 1,5 bilhão em 171 rodadas, representando uma queda de 43% em relação ao terceiro trimestre de 2023.
O volume investido em dívida representou 32% do total, alcançando US$ 461 milhões. Duas rodadas de investimento merecem destaque: a fintech mexicana Sori recebeu US$ 107 milhões do Goldman Sachs, enquanto a energytech brasileira Origo capturou o mesmo valor do Bradesco BBI. Esses aportes demonstram o interesse de investidores em startups inovadoras na região.
Investimento em Startups no Brasil: Análise do Terceiro Trimestre
No Brasil, as rodadas de equity somaram US$ 376 milhões, o equivalente a 46% do total investido no terceiro trimestre. Essa cifra representa uma queda de 60% em comparação com o mesmo período em 2023 e de 32% em relação ao trimestre anterior. Essa tendência reflete o apetite mais contido dos investidores em relação às startups brasileiras.
Ampliando o olhar para outros tipos de investimento, como dívida e receivable funds, as startups brasileiras levantaram US$ 825 milhões em 112 rodadas. Houve uma queda de 54% no volume captado e de 28% na quantidade de deals em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esses dados indicam uma redução no ritmo de investimento em startups no Brasil.
O Brasil manteve a liderança na região em volume investido durante o terceiro trimestre, seguido por México (US$ 413 milhões) e Colômbia (US$ 148 milhões). A Colômbia foi o único país do top 3 a registrar crescimento em relação ao período no ano anterior, com um aumento de 25%. Essa tendência sugere que a Colômbia está se tornando um destino atraente para investimentos em startups.
Fonte: @ PEGN
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