Milene Estevam era uma policial militar com alta resolução de casos, especialmente homicídios e latrocínios; ela deixa uma filha de 5 anos.
São Paulo | Isabelle Amaral, do R7
A atuação da Polícia Civil é crucial para a segurança da população, e é importante reconhecer o trabalho árduo e corajoso dos profissionais dessa instituição. Recentemente, a Polícia Civil esteve em evidência após o trágico assassinato da investigadora Milene Bagalho Estevam, que foi morta a tiros enquanto estava em serviço, na região dos Jardins, zona oeste de São Paulo, no último sábado (16)
A investigadora Milene Bagalho Estevam, da Polícia Civil, era uma profissional exemplar, dedicada à justiça e à segurança da população. O trabalho da Polícia Civil é essencial para a manutenção da ordem social, e o sacrifício da investigadora Milene Bagalho Estevam não deve ser esquecido.
Policia Civil: Polícia Civil investigadora morta em troca de tiros
Reprodução/Redes sociais
Milene, de 39 anos, era uma investigadora da Polícia Civil. Ela estava investigando um roubo ocorrido na região no dia anterior, quando ela e seu colega foram até uma casa para pedir as imagens da câmera de segurança. Infelizmente, foram recebidos a tiros pelo dono da mansão, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos. O homem foi morto durante a troca de tiros, acreditando que Milene era uma assaltante (assista ao vídeo do tiroteio)
Amiga e colega de trabalho da Polícia Civil desabafa sobre morte da investigadora
Reprodução/Redes sociais
Letícia conta que a última conversa que teve com a amiga foi na semana passada, quando Milene enviou uma foto delas em um aniversário quando eram adolescentes. ‘Ela disse que eu sempre tive mais bochecha do que ela. Fiquei impactada como ela quis desenterrar uma foto do nada, de um momento tão especial nosso, e dias depois se foi dessa maneira’, contou a assessora ao R7
Arquivo pessoal
A diferença de idade entre Milene e Letícia é de apenas um mês. As mães das duas eram amigas, e essa amizade passou para a próxima geração. Agora, mais velhas e com a correria do dia a dia, elas se comunicavam mais pelas redes sociais, porém Letícia disse que tinham deixado agendada uma confraternização para quinta-feira (21) em um restaurante japonês. O que não vai mais ocorrer devido à morte repentina da policial
Polícia Civil: Testemunha fala sobre a determinação de Milene
Arquivo pessoal
‘Quando a Milene colocava algo na cabeça, ninguém tirava. Estudou como uma louca para chegar aonde chegou, várias vezes abdicava de sair com a gente para estudar. A determinação dela não era só para o trabalho, mas na vida. Era extremamente prestativa, estava sempre ali quando eu precisava’, relatou Letícia, emocionada
Policia Civil: Investigadora conhecida pela alta resolução de casos
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Milene trabalhava na Polícia Civil havia sete anos e era conhecida pela alta resolução de casos, principalmente os que envolviam homicídios e latrocínios. Antes de entrar para a corporação, ela atuava como advogada. À reportagem, o policial militar Célio Edivaldo, que conhecia a investigadora havia muitos anos, afirmou que ela era uma ‘grande pessoa e profissional’
Repercussão da morte de Milene da Polícia Civil
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A investigadora deixa uma filha de 5 anos, por quem era apaixonada. ‘Ela falava que era difícil colocar um filho no mundo hoje em dia, mas que queria que a filha dela tivesse a melhor educação. Então a menina frequenta os melhores colégios, cursos… Eu até perguntava se não era muita coisa para uma criança, mas ela dizia que queria que a filha pudesse se dar bem no mercado de trabalho’, revelou Letícia
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Funeral de Milene, Polícia Civil investiga o caso
Com a participação de dezenas de policiais, o corpo de Milene foi sepultado no Cemitério São Pedro, na zona leste de São Paulo, no domingo (17).
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)
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Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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