Em março, filho sofreu agressão física escolar. Família queria retirá-lo e proteger, mas funcionária recusou. Amigos menores também atacados. Grande apreensão: agressão física, funcionária recalcitrante, amigos menores, proteção desnecessária, 3 paradas cardiorrespiratórias. Secretaria Estadual de Educação, UPA Central, Santos, internado, entubado. Inquérito, Secretaria Estadual de Educação.
Marcos Silva, pai do jovem João Silva, de 15 anos, que foi vítima de agressão física por um grupo de colegas na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, ressalta a importância de falar sobre o tema da agressão nas escolas para evitar situações como essa.
A família de Rafaela Santos, de 14 anos, recentemente passou por uma situação de agressão física dentro do ambiente escolar, o que trouxe à tona a necessidade de combater o bullying de forma efetiva e promover um ambiente seguro para os estudantes.
Preocupação com a segurança na escola
A mãe de um adolescente vítima de agressão física dentro de uma escola em Santos, relatou que a família já considerava tirá-lo da unidade após ele ter sido agredido em março. O filho, de 13 anos, queria defender os amigos menores e pequenininhos, pois se considerava grandão em relação à idade. No entanto, no início de abril, o adolescente teria sido agredido por colegas, resultando em sua morte.
A Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Educação abriram inquérito para investigar o caso, visto que a família acredita que as agressões tenham sido determinantes para o falecimento do jovem. Segundo relatos, o estudante foi informado por uma funcionária da escola que havia caído da escada, mas ele desmentiu a versão e contou em casa que foi agredido por dois colegas. Um vídeo divulgado pela família mostra o pai questionando o adolescente sobre a agressão.
Procurando justiça e respostas
A família decidiu levar o garoto para a UPA Central de Santos, onde ele foi internado e precisou ser entubado devido aos ferimentos das agressões. Infelizmente, no dia seguinte, o jovem teve três paradas cardiorrespiratórias e acabou falecendo. A advogada da família afirmou que o pai buscou atendimento médico para o filho três vezes, mas os sintomas se agravaram.
A prefeitura abriu um processo administrativo para investigar os procedimentos adotados nos atendimentos médicos prestados ao adolescente. Os suspeitos de agredir o jovem já haviam sido relacionados a outro incidente similar na escola, o que levanta questões sobre a segurança e o acompanhamento dos educadores.
Busca por responsabilidade e mudanças
Michele Teixeira, mãe do adolescente, responsabiliza a escola pela tragédia e critica a omissão dos adultos em proteger as crianças. Ela destaca a importância de não fechar os olhos para situações de agressão e negligência, afirmando que é necessário agir para evitar que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento.
O gestor do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo ressaltou que medidas estão sendo tomadas para apurar os fatos e buscar garantir a segurança nas escolas, visando proteger os alunos de situações de agressão e bullying. A busca por justiça e mudanças torna-se fundamental para prevenir futuros casos de violência nas escolas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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