Próximos passos na investigação do Caso Marielle: capítulo de prisões, cumplicidades, motivações e depoimentos, com possibilidade de prisão preventiva em penitenciária federal.
A detenção dos três suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018 marca um novo momento nas apurações sobre o caso, que já se extendem por mais de seis anos. A investigação ganha um novo fôlego com essas prisões, que podem trazer novos desdobramentos e informações importantes para o desfecho do caso.
Além disso, a cumplicidade de um dos presos, Chiquinho Brazão (União-RJ), que é deputado federal, levanta questões sobre a necessidade de uma averiguação mais aprofundada nas relações e possíveis envolvimentos no crime. Ainda há muito a ser investigado e esclarecido, e as prisões são apenas um passo nesse longo processo de apuração.
Descubra agora o que vai acontecer na investigação com as prisões recentes.
Capítulo novo na investigação: prisões e depoimentos adicionais
No último domingo, a Polícia Federal realizou a prisão de três indivíduos em colaboração com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio, suspeitos de ordenar a execução de Marielle, juntamente com o motorista do veículo, Anderson Gomes.
Entre os presos, encontram-se:
- Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
- Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
- e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio e responsável pelas investigações por um período.
Os três serão interrogados pela Polícia Federal ainda hoje no Rio.
Em seguida, serão transferidos para Brasília também no decorrer do dia, onde ficarão sob custódia preventiva em uma penitenciária federal.
A expectativa é de que a Polícia Federal agende novos depoimentos para esclarecer pontos críticos do inquérito, tanto com os presos como com testemunhas e informantes.
Fonte: G1 – Política
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