STF decide prorrogar inquérito por 180 dias. PF investiga organização criminosa que atenta contra a democracia.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 180 dias o inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia. Esta é a 10ª vez que o prazo para as apurações é estendido.
De acordo com o ministro, a decisão foi tomada ‘considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes’.
As milícias digitais têm sido objeto de investigação devido às suas atividades que visam desestabilizar a democracia. As milícias digitais podem ser organizadas em grupos digitais, organizações digitais ou facções digitais, e têm se mostrado um desafio para as autoridades responsáveis por garantir a integridade do sistema democrático.
Suposta Milícia Digital e as Investigações Contra Atos Antidemocráticos
É nesse inquérito que se apura a tentativa de um golpe de Estado que, segundo as investigações, teria sido organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ministros da gestão dele e militares.
Grupos Digitais e suas Ações Contra o Estado Democrático de Direito
No chamado inquérito das milícias digitais, a Polícia Federal apura a existência de uma organização criminosa que teria a finalidade de atentar contra o Estado Democrático de Direito e se articularia em núcleos político, de produção, publicação e financiamento.
Organizações Digitais e o Uso de Verbas Públicas para Fins Ilícitos
Outra suspeita é de que esse grupo tenha sido abastecido com verba pública. Segundo a PF, a ação do grupo seria orquestrada com o objetivo de difundir ataques e desinformação, criando e deturpando dados para obter vantagens e auferir lucros – buscando, assim, ganhos políticos, ideológicos e financeiros.
A Suposta Milícia Digital e os Ataques através do ‘Gabinete do Ódio’
‘Identifica-se a atuação de uma estrutura que opera especialmente por meio de um autodenominado ‘gabinete do ódio’: um grupo que produz conteúdos e/ou promove postagens em redes sociais atacando pessoas (alvos) – os ‘espantalhos’ escolhidos – previamente eleitas pelos integrantes da organização, difundindo-as por múltiplos canais de comunicação […], especialmente as redes sociais’, escreveu a delegada.
As Investigações Contra a Suposta Milícia Digital e seus Alvos
A PF já apontou que a suposta milícia digital atua de forma anônima e tem como alvos adversários políticos, ministros do STF, integrantes do próprio governo, e dissidentes, além da imprensa tradicional.
Fonte: G1 – Política
Comentários sobre este artigo