O ChatGPT teve um desempenho de 14% em imitar humanos, enquanto ELIZA atingiu 27% em um teste de Turing da Universidade da Califórnia.
Recentemente, uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, revelou que um chatbot desenvolvido em 1960 superou o ChatGPT no Teste de Turing. O experimento tinha como objetivo avaliar a capacidade de imitar a comunicação de uma inteligência artificial (IA), demonstrando a evolução da tecnologia ao longo dos anos.
No experimento, o chatbot ELIZA, criado por Joseph Weizenbaum no MIT na década de 1960, superou o ChatGPT, alimentado pela versão gratuita da IA, GPT-3.5. A comparação entre as duas tecnologias mostra a evolução notável da inteligência artificial, ressaltando o potencial cada vez maior dos sistemas computacionais.
Estudo da inteligência artificial no Teste de Turing
A versão gratuita do ChatGPT não foi tão convincente quanto ELIZA, um chatbot desenvolvido na década de 1960.Fonte: GettyImages
Em sua essência, o Teste de Turing busca avaliar a inteligência artificial de uma máquina em sua capacidade de imitar a comunicação humana. A análise não leva em conta a ‘consciência’ da IA, mas sim sua habilidade de replicar a comunicação de uma pessoa.
Criado pelo renomado cientista da computação Alan Turing em 1950, o teste envolve três participantes: dois seres humanos e a máquina em avaliação. Um dos indivíduos assume o papel de interrogador, encarregado de fazer perguntas aos demais, sem ter conhecimento de quem é quem.
No contexto da avaliação conduzida pela Universidade da Califórnia, foram utilizados 652 participantes humanos para observar as interações do chatbot. O ELIZA conseguiu se passar por um humano em 27% das vezes, enquanto o GPT-3.5 alcançou apenas 14% de sucesso.
A determinação dos avaliadores levou em conta o estilo linguístico e os traços socioemocionais da máquina.
Embora o ELIZA tenha mostrado superioridade em relação ao GPT-3.5, o chatbot não é tão convincente quanto o GPT-4. O chatbot pago da OpenAI conseguiu enganar os participantes do teste com mais frequência, obtendo uma taxa de sucesso de aproximadamente 41%.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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