Portaria do MEC transforma unidades avançadas em campi, criando 12 mil vagas em ensino médio integrado, cursos técnicos e tecnológica.
O Ministério da Educação no Brasil publicou recentemente a Portaria nº 34/2025, que marcou um importante avanço nas vagas educacionais do país, atraindo a atenção de estudantes e profissionais da área. Com a criação de 30 novos campi, as unidades avançadas de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) se transformaram em pontos de referência para a educação pública brasileira. A capacidade de atendimento dessas unidades foi dobrada, passando de 400 para 800 estudantes cada, o que representa uma oportunidade significativa para os jovens do país.
A Portaria nº 34/2025 do MEC traz uma grande mudança no cenário educacional brasileiro, ampliando as vagas disponíveis nos campi e unidades avançadas dos IFs. Com essas novas vagas, os estudantes terão acesso a uma educação de qualidade, com recursos mais amplos e uma estrutura mais sólida, o que pode levar a um melhor desempenho acadêmico e, consequentemente, a uma melhor inserção no mercado de trabalho. Além disso, a implantação desse projeto pode atuar como um modelo a ser seguido em outras instituições de ensino, promovendo a expansão da oferta de vagas em todo o país.
Requalificação dos Campi Federais: uma nova perspectiva para as Vagas
A transformação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEC) ganha impulso com a requalificação de seus 27 campi, o que deve resultar em uma ampliação significativa das vagas em cursos de educação profissional e tecnológica. Vagas especiais, criadas para atender demandas específicas do mercado de trabalho, são uma das principais metas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).
O ministro da Educação, Camilo Santana, destaca a importância de ampliar o ensino técnico integrado ao ensino médio, uma demanda expressa por 80% dos jovens nessa faixa etária. Para tanto, o Brasil busca aumentar a matrícula em ensino médio integrado de 11% para 35% nos próximos cinco anos, um objetivo ambicioso, mas essencial para o futuro do país. ‘Queremos que o aluno saia com uma profissão do ensino médio, mas isso não significa que ele não possa seguir para a universidade também’, enfatiza Santana.
A requalificação dos campi foi realizada com base em critérios técnicos, como tempo de autorização, oferta de cursos técnicos, número de matrículas, edificações e infraestrutura existente. Essa mudança permitirá que mais vagas sejam disponibilizadas em cursos que atendam às demandas do mercado de trabalho. Além disso, a transformação desses campi beneficiará os estudantes com mais opções de cursos e qualificação, além de fortalecer a relação com os arranjos produtivos locais e regionais.
A mudança também impactará positivamente os estudantes, oferecendo mais vagas em cursos de educação profissional e tecnológica. Além disso, a requalificação dos campi ampliará o quadro de professores e técnicos administrativos em educação. O repasse desses cargos efetivos para o funcionamento dos campi está condicionado à sua criação por meio de lei.
Uma das novidades é a autorização do funcionamento do Campus Pedra Branca do Amapari, do Instituto Federal do Amapá (Ifap). Com 821m² de área, a unidade oferece cursos técnicos subsequentes em Administração, Meio Ambiente, Recursos Humanos e Controle Ambiental, além de cursos de qualificação profissional, tudo à distância. A criação desse campus é um passo importante para aumentar a oferta de vagas em cursos de educação profissional e tecnológica em todo o Brasil.
Com a requalificação dos campi, a RFEC passará a contar com 686 unidades presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, oferecendo gratuitamente cursos de qualificação profissional, técnicos, superiores e pós-graduação a mais de 1,6 milhão de estudantes. São mais de 12,9 mil cursos disponíveis, além de projetos de extensão para a comunidade e desenvolvimento de pesquisas aplicadas.
Fonte: © MEC GOV.br
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