Entidade de preços ao consumidor registrou alta de 0,3% e índice de inflacionárias pressionados pela taxa básica.
Realmente, a inflação tem sido um dos assuntos mais presentes nas discussões econômicas mundiais. Em muitos países, inclusive no Brasil, o índice de preços ao consumidor é um indicador relevante que ajuda a entender como está se desenrolando a economia.
Segundo o Escritório de Estatísticas Trabalhistas, nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) teve uma alta de 0,3% em novembro, ajustada por variações sazonais. Desse modo, com essas informações, fica mais claro o quanto a inflação ainda é um desafio para muitos países, inclusive para o Brasil. Além disso, o aumento dos juros também tem sido um fator relevante no combate à inflação, pois eleva os custos de financiamento e, por consequência, pode reduzir a demanda por produtos.
Índice de Inflação Aumenta Levemente em Novembro
O ritmo de alta do indicador de inflação, um dos principais indicadores da inflação, aumentou ligeiramente em novembro em relação aos quatro meses anteriores, quando avançou 0,2%. Este aumento veio em linha com as expectativas dos analistas, que esperavam um aumento de 0,3%. Este movimento é um indicador importante para os investidores, que precisam calibrar suas apostas sobre os próximos ajustes na política monetária.
A inflação, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI), registrou uma variação mensal de 0,3%, dentro das expectativas dos analistas. Nos últimos 12 meses, a inflação aumentou 2,7%, um aumento de 0,1% em relação a outubro. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, registrou uma variação mensal de 0,3%, também dentro das expectativas dos analistas. Nos últimos 12 meses, o núcleo da inflação aumentou 3,3%.
Esses dados são fundamentais para os investidores avaliarem o ritmo do ciclo de cortes de juros em curso nos Estados Unidos. Em agosto, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) iniciou o ciclo de ajustes na dose de 0,50 ponto percentual, levando sua taxa básica à faixa entre 4,75% a 5% ao ano. Já no início de novembro, a autoridade monetária fez um corte de 0,25 ponto, para o intervalo entre 4,50% e 4,75% ao ano. No momento, prevalece a aposta em novo corte de 0,25 ponto (85%) na semana que vem.
A resiliência demonstrada pela economia americana e as propostas consideradas inflacionárias do novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse no dia 20 de janeiro, também podem influenciar a tomada de decisão do Federal Reserve. Os dados de preços a produtores (PPI, na sigla em inglês), que serão divulgados nesta quinta-feira (12), às 10h30, também serão um importante indicador para os investidores calibrarem suas apostas sobre os juros.
Em resumo, a inflação continua a ser um problema relevante para os investidores e o Federal Reserve. Embora o índice de inflação tenha aumentado ligeiramente em novembro, as expectativas de cortes de juros continuam a prevalecer. No entanto, a resiliência da economia americana e as propostas do novo presidente eleito podem influenciar a tomada de decisão do Federal Reserve.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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