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Manifestantes pediram demarcação de terras e apoio para agricultura familiar visando efeitos práticos nas políticas públicas.
Variações climáticas estão cada vez mais evidentes no Brasil, com chuvas intensas no Sul e estiagem acompanhada de queimadas no Pantanal. Os efeitos práticos dessas mudanças climáticas são sentidos por comunidades indígenas, que realizaram uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para chamar atenção para a urgência de ações concretas.
As variações climáticas têm impactos significativos no clima do país, afetando não apenas as condições meteorológicas, mas também causando sérios danos ambientais. É crucial que medidas efetivas sejam tomadas para mitigar os efeitos das mudanças no clima e proteger a biodiversidade brasileira. A união de esforços de diferentes setores da sociedade é fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Mudanças Climáticas e Impactos Ambientais nas Comunidades Indígenas
Na Praça dos Três Poderes, grupos indígenas clamaram por mais políticas públicas e demarcação de terras para lidar com as mudanças no clima e as dificuldades enfrentadas na atividade agrícola. O coordenador-geral do Levante pela Terra, Kretã Kaingang, destacou a urgência de ações diante dos impactos das variações climáticas. Mais de 400 indígenas, incluindo Kretã Kaingang, vindos do Paraná, buscaram apoio em Brasília após o desastre socioambiental no Rio Grande do Sul.
Desafios da Agricultura Familiar e Necessidade de Políticas Públicas
Líderes como Luis Salvador, representante do povo Xokleng do Rio Grande do Sul, ressaltaram as dificuldades enfrentadas pelas famílias devido às mudanças climáticas. As chuvas intensas têm impactado severamente a agricultura familiar, colocando em risco a produção de alimentos saudáveis. A falta de demarcação de terras expõe as comunidades tradicionais a interesses de grandes proprietários de terra, agravando a situação.
Ameaças e Protestos em Meio às Mudanças Climáticas
Os indígenas presentes no ato também denunciaram o tratamento desigual, com mais recursos destinados ao agronegócio em detrimento das populações tradicionais. Além das dificuldades no Sul, representantes de Mato Grosso do Sul alertaram para os impactos das queimadas no Pantanal sobre as comunidades indígenas. Valdelice Verón e Joana Sarako expressaram preocupação com a degradação ambiental e a qualidade da água, destacando a urgência de ações para enfrentar as mudanças climáticas. Os ministérios consultados não se pronunciaram sobre as demandas dos indígenas até o momento.
Fonte: @ Agencia Brasil
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