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Oran Knowlson, 12, foi o pioneiro na implantação do dispositivo para estimulação cerebral profunda, para crises epiléticas recorrentes.
O garoto Oran Knowlson, de 12 anos, residente no Reino Unido, experimentou uma redução significativa de 80% em suas convulsões após ser submetido a um implante cerebral desenvolvido para o tratamento da epilepsia. Ele se tornou o pioneiro mundial ao passar pelo procedimento de implantação desse dispositivo. Desde os três anos, Oran foi diagnosticado com a Síndrome de Lennox-Gastaut, uma variante rara de epilepsia, enfrentando múltiplas crises epilépticas diariamente.
Esse avanço tecnológico trouxe esperança para muitos pacientes que sofrem com esse distúrbio convulsivo. A eficácia do implante cerebral em Oran destaca a importância da pesquisa contínua no campo da neurociência para aprimorar o tratamento da epilepsia e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados. A comunidade médica está otimista com os resultados obtidos e espera que mais avanços sejam alcançados no futuro próximo.
Estudo revela: distúrbio convulsivo afeta milhões de pessoas em todo o mundo
Muitas vezes, o jovem sofria com episódios em que perdia a consciência e parava de respirar, necessitando de reanimação. Foi então que ele passou por um procedimento de inserção de um dispositivo implantado em outubro de 2023. Nos últimos oito meses, as crises epilépticas foram significativamente reduzidas, tanto em frequência quanto em gravidade.
Avanços no tratamento da epilepsia: dispositivo implantado com sucesso em paciente pediátrico
Cerca de 3,4 bilhões de pessoas em todo o mundo são afetadas por alguma forma de distúrbio neurológico, de acordo com um estudo recente. Um vídeo emocionante mostra como um cachorro consegue perceber os sinais de convulsão epiléptica e ajudar sua tutora durante o episódio.
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De acordo com a renomada organização Mayo Clinic, a epilepsia, também conhecida como distúrbio convulsivo, é uma condição cerebral que resulta em convulsões recorrentes. Existem diversos tipos de epilepsia, e o diagnóstico é confirmado após a ocorrência de pelo menos duas convulsões não provocadas com um intervalo mínimo de 24 horas.
Implante cerebral revolucionário: Children’s Adaptive Deep Brain Stimulation for Epilepsy Trial (CADET)
O dispositivo foi implantado na cidade de Oran, no hospital Ormand Street, em Londres. Essa iniciativa faz parte do estudo CADET, em colaboração com a Universidade de Londres (UCL), o Hospital King’s College e a Universidade de Oxford. A estimulação cerebral profunda tem se mostrado uma abordagem promissora no tratamento das convulsões recorrentes em pacientes com opções terapêuticas limitadas.
Estimulação cerebral profunda: futuro promissor no tratamento da epilepsia
A estimulação cerebral profunda representa um avanço significativo no controle das crises epilépticas. Martin Tisdall, renomado professor na UCL e neurocirurgião pediátrico, ressalta a importância de construir evidências sólidas para demonstrar a eficácia desse tratamento inovador. A mãe de Oran, Justine, relata que seu filho apresentou melhorias significativas após o implante, tornando-se mais comunicativo e engajado.
Expansão do estudo: mais pacientes serão beneficiados com o implante cerebral
Além de Oran, mais três pacientes diagnosticados com Síndrome de Lennox-Gastaut receberão o dispositivo nos próximos meses. Após essa etapa inicial, está prevista a participação de 22 pessoas no estudo completo. O dispositivo, que é recarregado por meio de fones de ouvido, é implantado no crânio e conectado a eletrodos no cérebro para reduzir a atividade convulsiva.
Entenda o funcionamento do dispositivo de estimulação cerebral profunda
O dispositivo visa o tálamo, uma região cerebral responsável pela transmissão de sinais elétricos. Ao bloquear as vias elétricas, espera-se que as convulsões sejam interrompidas, proporcionando alívio aos pacientes com crises epilépticas recorrentes. A tecnologia promissora da estimulação cerebral profunda representa uma esperança para aqueles que enfrentam desafios no tratamento da epilepsia.
Fonte: © CNN Brasil
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