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Banco mantém recomendação de compra para ambos os nomes: foram afetados pela arrecadação anual, crescimento de 7,8%, aumento de 10,6% e perfil de tráfego.
As empresas CCR (CCRO3) e a Ecorodovias (ECOR3) divulgaram recentemente informações sobre o tráfego de maio, destacando os impactos das intensas enchentes no Rio Grande do Sul nos resultados operacionais. As enchentes causaram transtornos significativos, afetando diretamente a movimentação nas rodovias e, consequentemente, os resultados financeiros das empresas.
Além disso, as inundações na região sul do Brasil evidenciaram a urgência de medidas preventivas diante da instabilidade climática. A ocorrência dessas catástrofes naturais reforça a importância de investimentos em infraestrutura e ações de mitigação de desastres para garantir a segurança das vias e minimizar os impactos econômicos. É fundamental estar preparado para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas e garantir a resiliência das operações em situações de emergência. afetadas pelas enchentes
Impacto das Enchentes nas Concessões Rodoviárias da CCR
A CCR, detentora das concessões de rodovias ViaSul e ViaCosteira, enfrentou desafios significativos devido às recentes enchentes que assolaram o estado. As inundações causaram estragos nas operações, resultando em uma queda no tráfego pedagiado de 99,9 milhões de veículos em maio de 2024, representando uma diminuição de 0,8% em relação ao ano anterior.
As rodovias ViaSul e ViaCosteira foram particularmente afetadas, com quedas de 41% e 7% no tráfego, respectivamente. Além disso, a catástrofe climática também impactou a arrecadação de pedágio, especialmente nos eixos traseiros suspensos de caminhões vazios.
Enquanto isso, outras áreas de tráfego da CCR também foram afetadas pelas condições adversas. O tráfego de mobilidade urbana registrou um aumento de 1,4%, atingindo 63,9 milhões de passageiros, enquanto o tráfego aeroportuário cresceu 7,2%, totalizando 1,8 milhão de passageiros.
Durante o Investor Day 2024 da CCR, a empresa revelou que a paralisação na ViaSul resultou em uma perda de receita de cerca de R$ 12 milhões. No entanto, excluindo os impactos das enchentes nas concessões de rodovias, o tráfego teria apresentado um aumento de 3%.
Por outro lado, a MSVia reportou um crescimento anual de 8%, impulsionado por um desempenho sólido dos negócios. Para o segundo trimestre de 2024, a expectativa é de um crescimento de tráfego de 5,5%, superando as projeções do banco.
A Ecorodovias (ECOR3) divulgou um aumento de 7,8% no tráfego comparável em maio, excluindo determinadas concessões. Enquanto a Ecopistas registrou um crescimento anual de 18% no tráfego, impulsionado pelo volume industrial de veículos pesados e pela atividade no Porto de São Sebastião. A EcoNoroeste também apresentou um aumento de 10,6% em seu tráfego desde o início da cobrança de pedágio em maio de 2023.
Os analistas destacam a diversidade do perfil de tráfego das concessões, com uma exposição significativa a veículos pesados e leves. A Ecosul, que contribui com uma parcela substancial da receita da empresa, foi impactada negativamente pelas enchentes, resultando em números de tráfego mais fracos.
Apesar dos desafios enfrentados, a EcoRodovias registrou um crescimento sólido em maio, com um aumento de 8% no tráfego comparável. A empresa continua a se adaptar às condições adversas, buscando manter a eficiência e a qualidade de seus serviços mesmo diante de eventos climáticos extremos.
Fonte: @ Info Money
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