Principal carteira teórica da bolsa brasileira terá terceira prévia do Ibovespa de setembro a dezembro, com inclusão de ações Auren e exclusão de papel Dexco.
A terceira prévia da carteira do Ibovespa, que estará em vigor de setembro a dezembro, confirmou a inclusão das ações da Auren (AURE3), da Caixa Seguridade (CXSE3) e da Santos Brasil (STBP3), além da exclusão do papel da Dexco (DXCO3), seguindo o padrão das duas prévias anteriores. Com essas mudanças, o Ibovespa passará a contar com 86 ativos de 83 companhias.
O índice Ibovespa reflete a performance das ações mais negociadas na B3, antiga Bovespa, e é um importante termômetro do mercado financeiro brasileiro. A divulgação das alterações na carteira do Ibovespa gera impacto no mercado, influenciando investidores e operadores. A inclusão de novas empresas e a exclusão de outras refletem a dinâmica do mercado de capitais no Brasil.
Ibovespa: Composição atualizada da carteira
Nesta terceira versão, a Auren mantém sua participação de 0,147% no Ibovespa, enquanto a Caixa Seguridade e a Santos Brasil têm participações de 0,358% e 0,487%, respectivamente. Entre as ações com maior peso no índice, destacam-se os papéis da Vale (VALE3), que passaram de 10,786% para 11,182% na prévia atual. Já a ação preferencial da Petrobras (PETR4) terá uma fatia de 7,630%, em comparação com os 7,738% da versão anterior, e a ordinária (PETR3) de 4,674%, ante os 4,660% da segunda versão da carteira. O Itaú (ITUB4) continua sendo o banco com maior participação, com 7,342%, seguido pelo Banco do Brasil, com 3,533%.
Ibovespa: Revisão periódica dos índices de ações
A composição do Ibovespa e dos demais índices, calculados pela B3, é atualizada a cada quatro meses, nos meses de janeiro, maio e setembro. Durante esse processo, há a possibilidade de inclusão e exclusão de empresas, de acordo com a metodologia de cada índice. Para fazer parte da carteira do Ibovespa, as empresas listadas devem atender a critérios específicos, como serem negociadas em 95% dos pregões ao longo do período de vigência das três últimas carteiras, terem movimentação financeira equivalente a pelo menos 0,1% do volume financeiro do mercado à vista nesse mesmo período, estarem entre os ativos que representam 85% do Índice de Negociabilidade (IN) em ordem decrescente e não serem consideradas penny stocks (ações negociadas por valor inferior a R$ 1). Essas informações são provenientes do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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