O mercado segue focado na tramitação do pacote de corte de gastos no Congresso, com aprovação esperada ainda este ano. Investidores reagem a previsões mais pessimistas para a inflação e corrida cambial.
O risco é um conceito comum na vida cotidiana, mas que assume uma grande importância quando relacionado ao mundo dos negócios. Em um ambiente de negócios, o risco pode ser definido como uma possível perda financeira ou uma situação que pode comprometer a estabilidade de uma empresa. Nesse sentido, o risco é um elemento fundamental a ser considerado por qualquer empreendedor ou empresário.
Uma das principais estratégias utilizadas para minimizar o risco é a gestão de crédito. Isso inclui o estabelecimento de uma boa política de crédito, que envolve a análise rigorosa dos clientes potenciais e a definição de critérios claros para a concessão de crédito. Além disso, a gestão de crédito envolve a fiscalização constante da situação financeira dos clientes, visando identificar qualquer sinal de insolvência ou incapacidade de pagamento. A gestão de crédito eficaz pode ajudar a reduzir o risco de crédito e a consequente perda financeira.
Risco e Estabilidade no Mercado de Ações
A corrida cambial de 2008, caracterizada por uma corrida bancária, revelou a fragilidade do sistema financeiro internacional, levando a uma reavaliação das práticas conservadoras no setor. Na esteira disso, surgiram novas regulamentações, como a introdução do Basel III, visando fortalecer a capitalização de instituições financeiras e mitigar riscos sistêmicos. No entanto, a implementação dessas medidas enfrentou desafios significativos, como a pressão para manter a liquidez e a preocupação com a estabilidade fiscal.
A crise financeira de 2007-2008 trouxe à tona as consequências de agir de forma ousada em mercados de ações, aflorando a necessidade de equilibrar crescimento e estabilidade. O aumento do crédito, em particular, desempenhou papel crucial na agravante da crise. A percepção de que os riscos creditícios não estavam adequadamente valorizados no mercado contribuiu para uma reavaliação geral do sistema financeiro.
No entanto, a estabilidade fiscal se tornou um desafio. O crescimento do déficit público em alguns países, resultado parcial da resposta governamental à crise, colocou pressão na dívida pública, gerando preocupações sobre a capacidade de pagamento das obrigações governamentais. Além disso, o aumento nos prêmios de seguro de crédito, uma consequência da crise, tornou mais oneroso obter crédito, afetando a capacidade das empresas de financiar investimentos.
A reestruturação do setor financeiro não foi suficiente para evitar uma corrida bancária, causada pela perda de confiança dos depositantes nos bancos. Em resposta, os governos implementaram medidas de estímulo, incluindo a injeção de capital nas instituições financeiras, e a criação de programas especiais de financiamento, visando mitigar os efeitos da crise financeira na economia real.
A crise econômica de 2008 reforçou a importância de avaliar continuamente os riscos financeiros, garantindo que a prática do mercado de ações esteja alinhada com os princípios de estabilidade econômica. A necessidade de equilibrar o objetivo de crescimento econômico com a manutenção da estabilidade fiscal é um tema central para o setor financeiro, especialmente após a experiência de 2008.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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