Gestora destaca quanto o pacote fiscal de Haddad é relevante, aguardado para novembro.
Na atual conjuntura, o mercado nacional se mostra sensível à procura de ativos com retornos mais atraentes, o que é sintetizado pela crescente demanda por prêmio de risco nos investimentos. Nesse quesito, a atuação de Fernando Haddad, na condição de ministro da Fazenda, merece destaque. Em seu discurso, ele explicitou a intenção de implementar um ajuste na estratégia fiscal, o que, embora tenha despertado resistências, tem despertado o interesse dos investidores. Os gestores da Ibiuna Investimentos, por exemplo, demonstram estar atentos a qualquer ajuste de estratégia fiscal, o que, por ora, não os impede de manterem suas posições defensivas no país.
Para os gestores da Ibiuna Investimentos, a atenção aos ajustes de estratégia fiscal não significa que estejam completamente desconsiderando as mudanças nas políticas econômicas. O mercado, no entanto, parece estar pressionando a necessidade de correção, seja na forma de ajustes fiscais, seja em uma correção de rumos, para que os investimentos na economia brasileira sejam mais atraentes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem um papel importante a desempenhar nesse cenário, pois sua posição no governo, corresponde a um momento de ajuste fiscal e, por isso, sua atuação é vista com expectativa. Nesse sentido, o mercado, por meio da demanda por prêmio de risco, está exercendo pressão para que o governo corrija sua estratégia, o que inclui uma correção na política fiscal.
Ajuste fiscal em descompasso
O Brasil segue em uma rota de ajuste fiscal que não logra equilibrar a dívida pública, afetando a curva de juros, a cotação do real, a bolsa e as expectativas de inflação. A estratégia de ajuste baseada no arcabouço fiscal não foi suficiente para estabilizar a dívida pública, o que tem se traduzido em impactos na economia e no mercado.
Ajuste fiscal: correção de rumos
A necessidade de ajuste fiscal se tornou urgente diante do forte crescimento da economia, da desancoragem de expectativas e das pressões inflacionárias subjacentes. O Banco Central respondeu com um ciclo de aperto dos juros, afetando a dinâmica da dívida pública. Além disso, o pacote fiscal de Haddad é um evento relevante para o mês de novembro.
Ajuste fiscal, o desafio da realidade
A realidade fiscal no Brasil é desafiadora, com uma dívida pública que não se encontra estabilizada. A estratégia de ajuste fiscal não conseguiu cumprir as metas de inflação de 2025 e 2026, levando o Banco Central a adotar um ciclo de aperto dos juros. A curva de juros, a cotação do real e as expectativas de inflação são áreas afetadas pelo ajuste fiscal.
De estratégia a correção de rumos
A estratégia de ajuste fiscal não foi suficiente para estabilizar a dívida pública, e a correção de rumos se tornou necessária. A desancoragem de expectativas e as pressões inflacionárias subjacentes ameaçam o cumprimento das metas de inflação. O pacote fiscal de Haddad é um evento relevante para o mês de novembro, e o ajuste fiscal é essencial para a estabilidade da economia.
Ajuste fiscal e expectativas inflacionárias
As expectativas inflacionárias são um desafio para o ajuste fiscal no Brasil. O forte crescimento da economia, a desancoragem de expectativas e as pressões inflacionárias subjacentes são áreas que precisam ser equilibradas. O ajuste fiscal é essencial para manter as metas de inflação de 2025 e 2026, e a correção de rumos é necessária para a estabilidade da economia.
Mercados e ajuste fiscal
Os mercados estão atentos ao ajuste fiscal no Brasil. A eleição nos Estados Unidos é um evento relevante, e a falta de um favorito claro dificulta a alocação de risco. A redução de posições e a montagem de hedges nos mercados americanos são reflexos da incerteza. A casa mantém posições tomadas em juros nos EUA e reduziu posições em países desenvolvidos e emergentes.
Exposição tática e ajuste fiscal
A casa mantém exposição tática a índices futuros de ações nos EUA e segue com posição tática comprada em ouro. A estratégia de ajuste fiscal é essencial para a estabilidade da economia, e a correção de rumos é necessária para manter as metas de inflação. A realidade fiscal no Brasil é desafiadora, e o ajuste fiscal é essencial para a estabilidade da economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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