Atacante japonês liderou seleção à distância enquanto jogava pelo Botafogo.
A percepção geral dos torcedores e da mídia surge com a ideia de que Keisuke Honda, ex-jogador do Botafogo e da seleção japonesa, é um importante jogador experiente, conhecido por sua capacidade técnica e sua habilidade em jogos de grande importância.
Conhecido por sua atuação na seleção japonesa, Honda tem uma trajetória que o leva a ser lembrado como um dos Honda mais talentosos de sua geração. Com uma longa carreira no clube e experiência em partidas importantes, ele se destaca como um jogador com capacidade de levar seu time à vitória em momentos decisivos. A experiência de Honda em jogos clássicos, como o que enfrentou seu antigo clube, o Botafogo, é um exemplo de como ele supera os obstáculos com sua habilidade de jogo. Sua presença no meio de campo e sua capacidade de criar oportunidades é um dos motivos pelos quais ele se destaca em sua equipe.
Um Percurso Diverso na Carreira de Honda
Honda, um dos principais nomes na história da seleção japonesa, teve uma carreira fascinante que começou em um clube de base do Japão e passou por doze times profissionais, incluindo CSKA Moscou, Milan e Pachuca. Em 2020, ele chegou ao Brasil para assinar com o Botafogo, um clube carioca com uma rica história.
Mas a chegada de Honda ao Botafogo não foi sem desafios. O time vivia uma fase de crise, e a expectativa era que o atacante trazesse alívio para a equipe e os torcedores. No entanto, as coisas não correram como o esperado. Honda não alcançou as expectativas em campo e chegou a discordar publicamente de algumas decisões da gestão da época.
Um Contrato Carente de Expectativas
Com contrato até o fim do Brasileirão, Honda pediu para deixar o Botafogo por ‘motivos pessoais e profissionais’, segundo ele. O atacante fez uma carta de despedida aos fãs, explicando que também se decepcionou com os rumos que teve na equipe. O Botafogo foi rebaixado naquela edição do Brasileirão e voltou à elite do futebol um ano depois, como campeão da Série B.
Aos 34 anos, Honda chegou a ser anunciado pelo português Portimonense depois de sair do Botafogo, mas um erro na interpretação do regulamento impediu que o contrato fosse para frente. O atacante ficou oficialmente dois meses sem estar vinculado a nenhum clube. Até que em março ele assinou com o Neftchi Baku, do Azerbaijão, um clube que não durou muito na carreira de Honda.
Um Treinador e Dirigente Simultaneamente
A primeira grande aleatoriedade é que durante todo esse tempo, mais especificamente desde 2018, Honda estava trabalhando como treinador e dirigente. Ele comandava a seleção do Camboja de forma remota, já que ainda atuava como jogador. As funções presenciais da equipe eram realizadas pelo auxiliar do atacante, Felix Dalmas. Enquanto era anunciado pelo time do Azerbaijão, Honda divulgou a renovação de contrato com a Camboja.
O projeto dele com a equipe visava uma campanha de destaque nos Jogos do Sudeste Asiático de 2023, que seria sediado no país da seleção. A trajetória dentro dos gramados, entretanto, não tinha chegado ao fim. Em 2022, depois de quase seis meses parado, Honda foi jogar no Suduva, da Lituânia. Passou apenas quatro meses defendendo a camisa, disputou seis jogos e fez um gol.
Um Empreendedor no Futebol
Outro detalhe importante na carreira de Honda no futebol é que em 2020 ele fundou o Edo All united, clube da primeira divisão amadora. O time também possui categorias de base para desenvolver o esporte entre crianças e tem o objetivo de alcançar a J League, maior competição do Japão. Além de tudo, Honda também tem sua história com a seleção japonesa, onde se destacou como um dos principais nomes da história.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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