Gusttavo Lima negou, por meio de petição ao TJ/PE, alegações que motivaram decisão judicial de prisão preventiva, afirmando que tinha agenda previamente organizada.
O cantor Gusttavo Lima apresentou uma petição ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ/PE) para esclarecer os rumores de que teria viajado para Miami com o objetivo de fugir da Justiça. Essa alegação surgiu após sua prisão ter sido decretada na última segunda-feira, 23, e posteriormente revogada no dia seguinte.
Em sua defesa, Gusttavo Lima afirma que não tentou se esquivar da Justiça e que sua viagem para Miami foi previamente agendada. Além disso, ele destaca que a Lei é clara em relação aos direitos e deveres dos cidadãos, e que ele sempre buscou cumprir com suas obrigações. A Corte deve analisar a petição e decidir sobre o caso, garantindo que a Justiça seja feita de acordo com a Lei. A verdade deve ser revelada.
Defesa de Gusttavo Lima rebate acusações de fuga para os EUA
A defesa do cantor Gusttavo Lima apresentou uma petição à Justiça, refutando qualquer irregularidade em sua viagem aos Estados Unidos, após a decretação de sua prisão preventiva. Segundo os advogados, a viagem foi previamente agendada e ocorreu antes da decisão judicial. Além disso, eles afirmam que o cantor possui residência em Miami e realiza viagens frequentes entre os dois países, justificando a frequência de suas viagens.
A defesa apresentou documentos que comprovam que o voo foi realizado às 01h da manhã do dia 23 de setembro, mais de 12 horas antes da decisão judicial que determinou sua prisão preventiva. A viagem, conforme os advogados, foi contratada no dia 19 de setembro, sendo parte de uma agenda previamente organizada. Os representantes legais de Gusttavo Lima ressaltaram que a aeronave utilizada no voo pertence à empresa do cantor, a Balada Eventos.
Justiça e compromisso do cantor
A defesa enfatizou o compromisso do cantor com a Justiça e afirmou que não há indícios de que ele tenha tentado se esquivar das autoridades. Além disso, os advogados destacaram que a cronologia dos fatos afasta qualquer ilação acerca de uma tentativa de evitar a implementação da prisão cautelar. A petição foi assinada pelos advogados Cláudio Dias Bessas, Matteus Macedo, Delmiro Campos, Alberto Pavie Ribeiro e Lucas Fischer.
A prisão preventiva do cantor foi decretada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do TJ/PE, no âmbito de operação que investiga suposta participação do cantor em crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de valores provenientes de atividades ilícitas. No entanto, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão concedeu liminar e revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, e suspendeu as medidas cautelares que envolviam a retenção de seu passaporte e o porte de arma de fogo.
Decisão do desembargador
Para o desembargador, as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva e para a imposição das demais medidas cautelares constituem ‘meras ilações impróprias e considerações genéricas’. A decisão do desembargador destaca a importância da Justiça em garantir a liberdade do indivíduo, enquanto não há provas concretas de sua culpa. A defesa de Gusttavo Lima comemorou a decisão, afirmando que a Justiça foi feita.
Fonte: © Direto News
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