Acordo entra em vigor domingo. “Cessar-fogo temporário” está previsto, com Israel podendo retomar combates se segunda fase não der resultados.
Na região de Gaza, a guerra entre Israel e o Hamas prossegue, com ambos os lados lutando por mais poder e controle. A última notícia é que Israel não vai prosseguir com o cessar-fogo até que o Hamas liberte os reféns. Mas o governo israelense aprovou oficialmente o acordo de cessar-fogo, em uma reunião do Conselho de Ministros.
A guerra em Gaza é um conflito antigo e complexo, marcado por violência armada e choque entre os dois lados. O Hamas exige a liberdade de seus membros presos em Israel, enquanto Israel reclama por segurança e controle sobre a região. O cenário é de hostilidade, com ambos os lados preparados para defender seus interesses. O acordo de cessar-fogo é visto como um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para alcançar a paz.
Guerra: Israel exige lista de reféns antes de respeitar cessar-fogo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou aplicar ações militares mais rigorosas caso o acordo de cessar-fogo com o Hamas não seja cumprido. De acordo com Netanyahu, Israel não avançará com o acordo até receber uma lista dos 33 reféns que serão libertados pelo Hamas na primeira fase do acordo que entra em vigor neste domingo (19). Além disso, Netanyahu enfatizou que Israel não tolerará violações do acordo e que a única responsabilidade é do Hamas.
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A aprovação oficial do cessar-fogo foi um desafio para Netanyahu dentro de seu próprio governo, e membros linha-dura pressionaram o premiê contra o acordo. A devolução dos reféns é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza. A imprensa internacional especula que até 30 ou 50 prisioneiros podem ser libertados em troca de cada refém israelense.
Termos de troca: Israel e Hamas negociam liberação de reféns em troca de prisioneiros
O acordo de troca entre Israel e Hamas não está claro em todos os termos, mas a previsão de liberação dos reféns foi feita após o Gabinete de Segurança de Israel aprovar o texto. A guerra na Faixa de Gaza foi intensificada em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Choque na Faixa de Gaza: Bombardeios de Israel e incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos
Ao longo de mais de um ano de guerra, os bombardeios de Israel e as incursões terrestres mataram cerca de 48 mil palestinos, de acordo com o Hamas. A violência armada na Faixa de Gaza é um dos principais obstáculos para o acordo de cessar-fogo, e o conflito é considerado um dos mais complexos da região.
Conflitos na Faixa de Gaza: Israel e Hamas negociam cessar-fogo após mais de um ano de guerra
A fase do acordo envolve um cessar-fogo temporário, e tanto o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, quanto o atual presidente, Donald Trump, concordaram com o direito de Israel de retomar os combates caso a segunda fase do acordo não dê resultados. Caso isso ocorra, Israel o fará de formas novas e mais rigorosas, disse Netanyahu.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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