Conselheiros da Petrobras em guerra geram turbulência na disputa pela presidência da estatal; conselheiro Marcelo Gasparino acusações graves. Novo Conselho de Administração deve tomar providências.
Em meio à disputa pelo comando da Petrobras, conselheiros da estatal entraram em conflito, gerando nova turbulência na empresa. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está enfrentando críticas de uma ala do governo Lula, que tem questionado suas decisões.
Conselheiros minoritários acusam os representantes do governo de tomarem decisões políticas no Conselho de Administração da empresa. As trocas de mensagens entre o conselheiro Marcelo Gasparino, que representa acionistas minoritários, e o presidente do Conselho de Administração, Pietro Mendes, indicado pelo governo, revelaram o clima de tensão na estatal.
Guerra Pública pela Presidência da Petrobras
Pietro enviou mensagem a Gasparino e disse que ele fez ‘acusação grave aos conselheiros estatais indicados pela União’, citando um trecho da entrevista ao jornal O Globo. Em seguida, o presidente do conselho pediu uma série de esclarecimentos a Gasparino, entre os quais, que apontasse quais deliberações ‘foram tomadas com intuito de prejudicar a Petrobras para atender a interesses políticos?’.
Intervenção Política na Petrobras
Pietro também solicitou que Gasparino apresentasse provas do que disse ao jornal. Gasparino respondeu que, como as mensagens foram direcionadas a ele, solicitaria que a Comissão de Valores Mobiliários ‘seja acionada imediatamente pela companhia para apurar eventuais condutas deste conselheiro‘.
Conselheiros Estatais e Decisões Políticas
Segundo a mensagem de Gasparino, essa é a forma acertada, dado que o presidente do Conselho de Administração afirmou ‘não ter medo de CVM e de TCU’, acrescentando que ele tem medo, como também da SEC, a CVM dos Estados Unidos.
Disputa pelo Comando da Petrobras
Pietro respondeu que Gasparino ‘não determina a sua tomada de decisão e que não é capaz de ‘apresentar nenhuma prova’ do alegado por ele, acrescentando: Acusação sem provas?’.
Acusações e Investimentos em Energias Renováveis
Depois da troca de mensagens, os dois lados da disputa prometeram tomar providências. Como presidente do Conselho de Administração, Pietro solicitou a abertura de uma apuração no comitê de auditoria estatutária da estatal sobre o que ele classifica de acusações sem provas de que conselheiros governamentais tomam decisões políticas e não em defesa dos interesses da Petrobras.
Conselho de Administração da Petrobras
Pietro disse ao blog que esse será o caminho para definir as responsabilidades dentro da empresa, e que o conselheiro Gasparino precisa inclusive nominar quais conselheiros estariam adotando decisões políticas e quais as provas para isso.
Intervenção Política na Petrobras
Já Gasparino disse esperar que a estatal acione a CVM e que ele mesmo deve adotar essa providência, para que fique esclarecido o que está acontecendo na estatal.
Guerra pelo Comando da Petrobras
Neste momento, há uma guerra de alguns ministros do governo Lula contra o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, por causa de investimentos em energias renováveis.
Conselho de Administração da Petrobras
Depois de sofrer críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Jean Paul pediu uma agenda com o presidente Lula para dar esclarecimentos e perguntar qual posição deve adotar.
Guerra Pública pelo Comando da Petrobras
Diante da guerra pública entre Silveira, que tem o apoio do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e Jean Paulo Prates, Lula chegou a sondar o presidente do BNDES, Aloizio Mercante, para a possibilidade de ele assumir o comando da Petrobras caso Prates saia da empresa.
Conselho de Administração da Petrobras
A última negociação apontava para um meio termo, com Mercadante sendo indicado para presidir o Conselho de Administração da Petrobras. E, neste caso, Jean Paul seguiria na presidência da empresa.
Reunião do Conselho de Administração da Petrobras
Para o próximo dia 25 de abril está marcada uma reunião para definir o novo Conselho de Administração. Hoje, o governo tem seis indicados, sendo três deles, inclusive Pietro, escolhidos pelo ministro de Minas e Energia. Quatro conselheiros representam os minoritários e um é de indicação dos empregados.
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Fonte: G1 – Política
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