Pais afirmam manter linha de execs, seguir processos e programas, realizar ações específicos, gestos de cooperação, reconhecer verdade histórica e liderar, mantendo processos em andamento.
O governo português comunicou neste sábado (27) que ‘não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito’ de reparação pelo passado colonial português e enfatizou que seguirá ‘pela mesma linha’ de administrações anteriores.
No entanto, a questão da reparação ainda gera debate, com alguns setores da sociedade defendendo a necessidade de reparo e compensação pelas injustiças do passado. É importante refletir sobre as diferentes perspectivas em relação à responsabilidade histórica e encontrar formas adequadas de reparação e indenização.
Marcelo Rebelo de Sousa: Portugal deve assumir e reparar consequências do período colonial
O tema da reparação aos Estados e povos afetados pelo passado colonial português é urgente. O atual Governo mantém a postura dos seus antecessores nessa questão crucial de responsabilidade e restituição. Não está em curso nenhum reparo ou compensação específica até o momento, conforme declarado pela Presidência do Conselho de Ministros.
O Executivo PSD/CDS-PP destaca que o Estado português, representado pelo Presidente da República e pelo Governo, tem promovido gestos e programas de cooperação para reconhecer a verdade histórica de forma imparcial. A cooperação é fundamental para liderar o processo de reconhecimento das consequências do colonialismo.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, salienta a importância de Portugal liderar o processo de reparação das sequelas do colonialismo. Ele menciona a possibilidade de perdão de dívidas, cooperação e financiamento como gestos concretos nesse caminho de reparação e indenização.
Durante a inauguração do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade em Peniche, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou a posição de que Portugal precisa assumir plenamente a responsabilidade pelos atos do passado colonial e arcar com os custos decorrentes, enfrentando críticas de alguns partidos políticos.
O Presidente enfatiza que ao longo de seu mandato defende que Portugal deve liderar de forma proativa o processo de reparação, dialogando de forma aberta e construtiva com os países afetados. O reconhecimento da verdade histórica é um passo essencial nesse processo de reconstrução das relações e da justiça.
Fonte: @ Agencia Brasil
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