O governo iraniano acusou Israel pelo ataque no prédio e pediu ação do Conselho de Segurança da ONU. Ministério das Relações Exteriores pediu respeito às representações diplomáticas.
Na quarta-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu uma nota condenando o ataque ocorrido na segunda-feira (1) ao consulado do Irã em Damasco, capital da Síria. O ataque foi extremamente violento e resultou na destruição do prédio e na trágica morte de Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária iraniana, além de outros sete membros da guarda, incluindo dois outros comandantes, conforme relatado pela mídia estatal iraniana.
As tensões na região aumentaram drasticamente após o ataque. O governo iraniano, em comunicado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), atribuiu o ataque ao governo de Israel e classificou o ato como ‘terrorista’, solicitando que o governo de Benjamin Netanyahu seja responsabilizado pela ação. É crucial que medidas sejam tomadas para evitar futuros atos violentos como este. É fundamental que a comunidade internacional se una para garantir a segurança e a paz na região.
Raisi promete resposta ao ataque
Recentemente, Ebrahim Raisi, o presidente do Irã, deixou claro em uma declaração na terça-feira (2) que o ataque ‘não ficará sem resposta’. Isso aumenta a tensão na região do Oriente Médio, devido à autoria israelense do ato violento, confirmada por fontes governamentais ao jornal americano ‘The New York Times‘.
Posicionamento do Brasil
O Ministério das Relações Exteriores, emitiu uma nota condenando veementemente o ataque, que resultou em mortes e ferimentos de funcionários diplomáticos e consulares. Além disso, reforçou a importância do ‘princípio da inviolabilidade das representações diplomáticas e consulares’, previsto em convenções internacionais, e destacou a necessidade das partes envolvidas exercerem ‘máximo de contenção’, de acordo com a Carta das Nações Unidas.
Preocupações e apelos do Itamaraty
Na mesma linha, o governo brasileiro expressou preocupação com a disseminação de hostilidades na região, alertando para as possíveis consequências graves e imprevisíveis para a estabilidade no Oriente Médio.
Fonte: G1 – Política
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