O FDA proibiu todos os sabores de cigarro, exceto mentol, em 2009. Mentil é popular entre fumantes negros devido a marketing agressivo. Projeto de regulamentação, feedback de ativistas, direitos civis reforma, criminal, apoio de eleitores, negros, conselheiros Biden, grupos de direitos civis, proibição permanente, revisão Jefferies, mudanças, comportamento fumadores adultos, transição a produtos alternativos. (135 caracteres)
Nota informativa (Bloomberg) – A gestão do presidente estadunidense Joe Biden está atrasando a decisão sobre uma proposta de norma para proibir os cigarros mentolados, cujo uso alguns ativistas mencionaram que poderia estar prejudicando desproporcionalmente os fumantes negros. O secretário de Saúde e Serviços Humanos (HHS), Xavier Becerra, comunicou na sexta-feira (26) que sua entidade está revisando ‘uma grande quantidade de comentários’, incluindo de ativistas de direitos civis e defensores da reforma da justiça criminal.
Além disso, a polêmica em torno dos cigarros com sabor a menta é tema de debate intenso, pois diversos setores da sociedade estão envolvidos na discussão e manifestaram suas perspectivas sobre o assunto. A indústria do tabaco, os defensores da saúde pública e grupos de defesa dos direitos das minorias estão acompanhando de perto o desdobramento dessa questão, aguardando posicionamentos claros das autoridades competentes.
Proibição de cigarros mentolados: Biden enfrenta desafios políticos
Está claro que ainda há mais conversas a serem travadas e isso levará muito mais tempo’, afirmou Becerra em um comunicado recente. A questão dos cigarros mentolados continua a ser tema de debate e projeto de regulamentação. A proposta de proibição permanente desses produtos gera feedback diversificado.
Biden, que buscará a reeleição em novembro, enfrenta a possibilidade de perder o apoio de alguns eleitores negros se decidir proibir os cigarros com sabor a menta. Os conselheiros do presidente mostraram cautela com a ideia após consultas a grupos de direitos civis. Essa reforma da justiça criminal levanta diversos questionamentos.
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Os mercados reagiram às notícias, com a Altria Group Inc., vendedora das marcas Marlboro e Benson & Hedges nos EUA, inicialmente registrando um aumento, que posteriormente foi seguido de uma queda. A British American Tobacco Plc também viu seus ADRs sofrerem variações.
Analistas, como Owen Bennett, da Jefferies, observam que embora a notícia elimine riscos imediatos para as empresas de tabaco, uma proibição pode ser revista após as eleições. Bennett ressalta que a revisão das medidas está em pauta.
As empresas de tabaco, incluindo a Reynolds American, fabricante dos cigarros Newport e Camel, argumentam que existem melhores abordagens para incentivar a transição de fumantes adultos para produtos alternativos. A discussão inclui a análise das mudanças no comportamento dos consumidores.
A preocupação em torno de uma proibição de cigarros mentolados afetar os lucros e dividendos das empresas é um ponto de atenção. Regulamentações locais, como as da Califórnia, que já proibiu mentol, também são consideradas pelas empresas.
A FDA tem enfrentado críticas por não cumprir prazos relacionados ao mentol. Recentes ações judiciais destacam a pressão sobre a agência para agir. Grupos de saúde pública têm se manifestado contra os atrasos, enfatizando a importância de regular os produtos de forma a proteger a saúde.
Yolonda Richardson, da Campanha para Crianças Livres do Tabaco, expressou preocupação com a priorização da política sobre as vidas, especialmente das comunidades negras. Pesquisas indicam o apoio dos eleitores negros à proibição do mentol, ressaltando a relevância do tema para grupos de direitos civis.
Fonte: @ Info Money
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