Ministéro da Gestão apresentou proposta de reajuste salarial de 13,3% a 31% para categoria, negociações no Sindicato Nacional dos Docentes e reuniões em abril. Variação acumulada, depende do cargo, caso aprovado em novo projeto de lei. Entre as discusões.
O governo federal propôs um reajuste salarial para os professores das universidades e institutos federais.
Esse ajuste salarial é uma medida importante para valorizar o trabalho dos educadores e promover a qualidade do ensino superior. Além disso, o aumento salarial contribui para a motivação e o reconhecimento dos profissionais da educação.
Novo reajuste salarial proposto para docentes em reunião com Ministério da Gestão
Uma nova proposta de reajuste salarial para os docentes das Instituições de Ensino Superior foi discutida em uma reunião entre o Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN) e o Ministério da Gestão. O aumento, que poderá chegar a 31% até 2026, está em pauta, mas só será efetivado no próximo ano, caso a proposta seja aceita.
O comando nacional de greve do sindicato analisará internamente a proposta antes de dar uma resposta ao governo, o que ainda não tem previsão. Comparado à negociação de abril, a oferta atual supera as expectativas, com um reajuste que variará entre 13,3% e 31%, dependendo do cargo ocupado pelo servidor.
Segundo o secretário de relações de trabalho do Ministério da Gestão, Jose Lopez Feijóo, essa é uma proposta favorável aos trabalhadores da educação. O ANDES-SN informou que debaterá o assunto e fornecerá orientações às seções sindicais em breve. As assembleias para discutir a proposta estão programadas para os próximos dias.
Considerando o reajuste concedido aos servidores públicos federais em 2023, de 9%, o reajuste acumulado para os docentes ao longo de quatro anos do mandato do governo Lula pode variar entre 23% e 43%. Isso não apenas repõe a inflação prevista para o mandato, de 15%, mas também recupera perdas de governos anteriores.
Feijóo também destacou o reajuste de benefícios acordado para 2024, que incluiu um aumento de 52% no auxílio-alimentação, elevando o valor de R$ 658 para R$ 1 mil a partir de junho. Além disso, houve um aumento no auxílio saúde, passando de R$144,38 para cerca de R$ 215, e no auxílio-creche, que subiu de R$ 321 para R$ 484,90.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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