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Ex-presidente e equipe indiciados pela PF por crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Período processual suspenso durante recesso.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. O presidente Jair Bolsonaro está no centro das atenções mais uma vez, desta vez envolvido em uma polêmica sobre o desvio das joias sauditas. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá um prazo maior do que o esperado por lei para avaliar se irá ou não decidir apresentar denúncia contra o atual presidente.
Nos bastidores, a situação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro tem gerado debates acalorados. A decisão de Paulo Gonet em relação ao caso das joias sauditas promete agitar ainda mais o cenário político. A atenção do país está voltada para os desdobramentos dessa investigação que envolve o nome de Bolsonaro.
Investigação da Polícia Federal envolve Bolsonaro e ex-presidente Jair Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 indivíduos foram indiciados pela Polícia Federal por crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O prazo para que o procurador-geral decida se apresentar ou não denúncia contra os indiciados está relacionado ao período de recesso no Poder Judiciário. Durante esse período, todos os prazos processuais estão suspensos, o que significa que o procurador-geral não terá a obrigação de decidir sobre uma acusação formal dentro do prazo legal de 15 dias.
Na tarde desta sexta-feira (5), uma equipe da Polícia Federal compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para protocolar o relatório final do inquérito das joias. Após o protocolo, o documento seria encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. Caberá a Moraes decidir se o inquérito permanecerá sob sigilo. Os agentes da PF entregaram o relatório pessoalmente devido aos autos serem físicos.
Com o inquérito em mãos, Moraes deve abrir vista do caso para a manifestação da Procuradoria-Geral da República. Enquanto isso, o procurador-geral Gonet está de férias e tem retorno a Brasília previsto para a semana que vem. Ele tem sido cauteloso ao lidar com os casos envolvendo Bolsonaro, mantendo as discussões restritas a um grupo pequeno de auxiliares de sua estrita confiança.
Além disso, o procurador-geral pode solicitar diligências complementares à PF, como ocorreu no inquérito sobre fraudes na carteira de vacinação de Bolsonaro. Em abril, Gonet pediu que os investigadores coletassem mais informações na Operação Venire. Essas novas apurações resultaram na abertura de uma nova fase ostensiva da investigação, recentemente, em meio a irregularidades no município de Duque de Caxias, no Rio. Fonte: R7.
Fonte: © A10 Mais
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