Gonet monta equipe para pacificar o MP e virar a página após posse marcada para segunda-feira, com a presença de nome procurador-geral.
O novo Procurador-Geral da República, Gonet, assumiu o cargo nesta semana com a missão de promover a pacificação e virar a página no Ministério Público, colocando um fim nas disputas internas.
Paulo Gonet já definiu os novos membros de sua equipe, com Alexandre Feitosa como vice-procurador-geral Eleitoral e Raquel Branquinho à frente da Escola Superior do Ministério Público da União.
Gonet nomeou também seu vice-procurador-geral, Hindemburgo Chateaubriand, reforçando a confiança em sua equipe e em seu amigo pessoal.
O novo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, tomou posse e já está implementando mudanças em sua equipe, visando a pacificação e o fim das disputas internas no Ministério Público.
Paulo Gonet anunciou Alexandre Feitosa como vice-procurador-geral Eleitoral e Raquel Branquinho como responsável pela Escola Superior do Ministério Público da União.
Gonet também nomeou Hindemburgo Chateaubriand como vice-procurador-geral, reafirmando sua confiança em sua equipe.
Apoiadores de Gonet elogiam seu perfil garantista e pacificador
Hindemburgo é considerado um procurador que apresenta semelhanças com Gonet, pois ambos têm um perfil garantista, pacificador e visam uma Procuradoria-Geral da República sem operações pirotécnicas, porém rigorosa na defesa da democracia e no combate à corrupção.
Alexandre Feitosa e Raquel Branquinho são exemplos de procuradores que não tiveram envolvimento em operações criticadas tanto dentro da Procuradoria-Geral quanto no Congresso, como no caso da Lava Jato. Ambos foram selecionados seguindo a mesma linha de pensamento de Gonet, que busca trazer equilíbrio e tranquilidade para a PGR, evitando divisões que possam prejudicar o trabalho do Ministério Público.
Gonet faz escolha para secretária-geral e recebe apoio de senadores e ministros do STF
Gonet já definiu sua secretária-geral, mantendo a atual, a subprocuradora Eliana Torelly, que trabalhou durante o período de Augusto Aras. Paulo Gonet foi indicado por Lula e teve 65 votos de senadores a favor de sua nomeação. Ele contou com o apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF, bem como de outros membros da Suprema Corte.
Recepção positiva entre procuradores e expectativas para o futuro da PGR
O nome de Gonet foi bem recebido entre procuradores que eram opositores a Augusto Aras. Na opinião de integrantes da Associação Nacional de Procuradores da República, o novo PGR vai trabalhar para unificar a categoria, o que é crucial para fortalecer e melhorar a imagem do Ministério Público da União.
Durante a gestão de Augusto Aras, que esteve à frente da PGR durante o mandato do ex-presidente Bolsonaro, o Ministério Público da União enfrentou momentos de conflito. Aras decidiu encerrar a Força Tarefa da Lava Jato e isolar os procuradores que estavam envolvidos, além daqueles que apoiaram a operação nos últimos anos.
Essa atitude gerou um clima de turbulência na PGR. Conforme relato de um procurador, Augusto Aras instaurou um período de perseguição dentro do Ministério Público.
Fonte: G1 – Política
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