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Ministro do Supremo analisa conjunto de ações da reforma com maioria de votos para derrubar regras de funcionários públicos.
O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes solicitou mais tempo para análise e interrompeu, nesta quarta-feira (19), a avaliação na Corte de um conjunto de 13 processos que contestam aspectos da reforma da Previdência, de 2019. Gilmar afirmou que irá devolver o processo para debate no semestre seguinte, garantindo assim a continuidade das discussões sobre a reforma da Previdência.
Essa pausa na análise das ações que questionam pontos da reforma da Previdência pode indicar possíveis mudanças na Previdência no futuro. É importante acompanhar de perto o desenrolar desse processo para entender o impacto das decisões sobre a reforma e a aposentadoria dos cidadãos. As discussões sobre a reforma e as possíveis mudanças na Previdência continuam sendo temas relevantes no cenário político e jurídico do país.
Ministros do Supremo analisam pontos da reforma da Previdência
No mais recente julgamento no Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli anulou provas da Odebrecht contra João Santana e Mônica Moura. Enquanto isso, o debate sobre a reforma da Previdência continua em destaque. A deputada Erika Hilton expressou sua preocupação com as mudanças propostas, ressaltando que ‘não dá para tentar buscar saídas para um projeto tão ruim’.
A Comissão do Senado aprovou os nomes para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em meio a uma análise minuciosa dos pontos da reforma da Previdência que afetam os funcionários públicos. Já há maioria de votos formada para invalidar algumas regras que geraram controvérsias.
As propostas de alterações nas regras da Previdência, inicialmente apresentadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e aprovadas no Congresso, estão sendo objeto de um conjunto de ações na Corte. A maioria dos ministros segue a posição divergente em relação a certos pontos, com o ministro Luís Roberto Barroso atuando como relator do caso.
Enquanto Barroso votou para manter a maioria dos pontos questionados na ação, outros ministros como Cristiano Zanin e Nunes Marques seguiram parcialmente sua posição. Destaca-se a divergência em relação à cobrança de contribuição extraordinária para servidores públicos federais em caso de déficit na Previdência, uma das mudanças propostas pela reforma.
Outro ponto em destaque é a ampliação da base de cálculo dos aposentados e pensionistas em caso de déficit, que também enfrenta resistência no Supremo. A reforma estabeleceu novas diretrizes, como a incidência da contribuição ordinária sobre valores que superem o salário-mínimo, em contraste com o modelo anterior que considerava o teto do INSS.
Além disso, a diferenciação no cálculo da aposentadoria entre servidoras públicas e mulheres do regime geral da Previdência, bem como a possibilidade de nulidade de aposentadorias de advogados que ingressaram na magistratura ou Ministério Público, são temas em discussão. As ações foram apresentadas por associações de servidores e partidos políticos, e a análise desses processos no plenário virtual da Corte continua a atrair atenção.
Fonte: @ CNN Brasil
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