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Azul negocia possível parceria com Grupo Abra, acionista da Gol e Avianca, em meio a falências e recuperação judicial.
Recentes acontecimentos sobre a potencial junção de operações entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) estão sendo monitorados de perto pelos investidores. Hoje (5), o periódico Valor Econômico divulgou que a Azul planeja apresentar uma proposta para fusão com a Gol em um prazo de até três meses no tribunal de falências de Nova York.
Essa possível integração entre as duas companhias aéreas tem despertado grande interesse no mercado financeiro, que aguarda ansiosamente por mais detalhes. A fusão entre Azul e Gol poderia trazer mudanças significativas no setor de aviação, impactando diretamente a competitividade e as estratégias de ambas as empresas no mercado nacional e internacional.
Discussão sobre a possibilidade de fusão entre Azul e Gol
Uma notícia recente revelou que os papéis GOLL4 tiveram um aumento significativo de 11,32%, atingindo R$ 1,18, ao passo que os ativos AZUL4 também apresentaram ganhos de 5,38%, chegando a R$ 8,22. Esses movimentos foram influenciados, em parte, pela queda do dólar. No momento, a Azul está em negociações com o Grupo Abra, acionista controlador da Gol e da Avianca, o que levanta a possibilidade de uma fusão entre as empresas.
O processo de Chapter 11 da Gol, que é um procedimento de recuperação judicial nos EUA, teve impacto no valor das ações da empresa. Atualmente, o valor de mercado da Azul é seis vezes maior que o da Gol. No entanto, a situação financeira da Azul também é desafiadora, com negociações em andamento com credores em meio à desvalorização do real e custos elevados.
Fontes próximas afirmaram que as negociações entre os acionistas da Azul e da Abra estão progredindo, mas questões relacionadas à governança e à troca de ações ainda estão sendo debatidas. Além disso, há divergências quanto à avaliação justa dos preços das ações por parte de algumas fontes.
De acordo com o Bradesco BBI, a possível fusão entre Azul e Gol poderia resultar em sinergias pós-fusão de R$ 10 por ação da AZUL4. A especulação em torno dessa fusão tem gerado expectativas no mercado, com analistas apontando para um potencial de crescimento para ambas as empresas nos próximos meses e anos. A combinação de forças e recursos das companhias poderia criar uma nova dinâmica no setor de aviação, trazendo benefícios para os negócios e para os acionistas envolvidos.
Fonte: @ Info Money
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