Sindicato cô cô duas escalas de trabalho imprevisíveis e salários desalignados com custo de vida, negociações contratuais abordam questões: escalas trabalho imprévias, salários não alinhados, remuneração, benefícios excepcionais, local de trabalho. Comitê de sindicato lidera resolução setor.
Os funcionários da Apple de uma loja em Towson, no estado de Maryland, nos Estados Unidos — que foram os primeiros da gigante de tecnologia a se sindicalizarem — fizeram história mais uma vez neste sábado (11) ao votarem a favor de uma greve. A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais, Coalizão de Funcionários do Varejo Organizado (IAM CORE, na sigla em inglês), o sindicato que representa os trabalhadores, disse em um comunicado à imprensa que a votação ‘ressalta as frustrações entre os trabalhadores em relação a questões não resolvidas no local de trabalho’.
Os funcionários da loja em Towson, um subúrbio de Baltimore, estão em negociações contratuais com a Apple desde o ano passado sobre uma série de questões, incluindo escalas de trabalho ‘imprevisíveis’ e salários que não ‘se alinham com o custo de vida da região’. Os empregados da Apple estão unidos em busca de melhores condições de trabalho e salários justos para garantir seu bem-estar e qualidade de vida.
Funcionários da Apple enfrentam desafios em negociações contratuais
Os funcionários da Apple estão lidando com escalas de trabalho imprevisíveis e salários não alinhados, levando a questões não resolvidas em seu local de trabalho. O comitê de negociações do sindicato expressou preocupação, destacando a importância de resolver essas questões.
A recente votação para sanção à greve foi um marco importante, demonstrando a solidariedade dos funcionários da Apple. A Apple, por sua vez, afirmou seu compromisso em negociar de forma respeitosa e de boa fé com o sindicato, visando o bem-estar de seu pessoal.
Os líderes sindicais enfatizaram a necessidade de uma remuneração justa e benefícios excepcionais para os trabalhadores da Apple. No entanto, a sindicalização enfrentou obstáculos, como no caso da loja de Mall at Short Hills, onde a votação foi contra a sindicalização.
O sindicato CWA acusou a Apple de práticas ilegais anti-sindicais, resultando na derrota da sindicalização. A empresa foi criticada por influenciar os resultados das eleições de forma desleal, em vez de permitir que os trabalhadores decidissem livremente.
Essas questões trabalhistas têm impactado a reputação da Apple, especialmente diante do escrutínio regulatório e desafios de vendas. A empresa enfrenta críticas por suas práticas no local de trabalho, refletindo uma tendência de agitação trabalhista em grandes empresas, como Starbucks e Amazon.
O crescimento da Apple como líder de mercado trouxe à tona as desigualdades e condições de trabalho enfrentadas por seus funcionários. A pandemia de Covid-19 exacerbou essas questões, levando a um aumento da atividade laboral e demandas por melhores condições de trabalho.
Segundo Kate Bronfenbrenner, da Escola de Relações Industriais e Trabalhistas de Cornell, a agitação trabalhista na Apple reflete uma frustração crescente entre os trabalhadores e inspira ações em outros setores. A empresa enfrenta o desafio de lidar com essas questões de forma justa e equitativa para seus funcionários.
Fonte: © CNN Brasil
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