Prefeitura de SP investe em moradia, mas beneficia fraudes em programas de auxílio à iniciativa privada para construir imóveis para pessoas de baixa renda com seu jeitinho.
O governo do estado de São Paulo enfrenta um grave problema de fraude em incorporadoras, com várias empresas sendo acusadas de desfalque de dinheiro dos investidores. Isso deixa os investidores em uma situação precária, com perda de seus investimentos e frustação por não terem sido advertidos sobre os riscos. A fraude é um problema generalizado que afeta milhares de pessoas em todo o país.
Um dos problemas mais graves é a falta de fiscalização eficaz por parte da Prefeitura, que não está tomando as medidas necessárias para prevenir e combater a fraude. Isso inclui a falta de regulamentação adequada e a falta de punição para as empresas que cometem fraude. Além disso, as incorporadoras são conhecidas por usar táticas de estelionato, como golpes e fraude, para atrair investidores e enganar os consumidores. A fraude nas incorporadoras é uma forma de estelionato que pode levar a consequências graves para os investidores. A Prefeitura precisa tomar medidas imediatas para combater a fraude e proteger os investidores.
O Cenário da Fraude: Imóveis para Pessoas de Baixa Renda Venderam-se para Investidores de Alto Poder Aquisitivo
Investigação do Ministério Público de São Paulo revelou que a fraude envolvendo 240 mil imóveis destinados a famílias de baixa renda foi explorada por pessoas de classe média alta, incluindo muitos investidores de alto poder aquisitivo. A Lei Plano Diretor de 2014, que inicialmente visava proporcionar benefícios para empresas que construíssem imóveis para pessoas de baixa renda em bairros nobres, subestimou a capacidade do mercado de encontrar maneiras de contornar essas regras. A ideia de ‘adensar onde há transporte público’ era louvável, especialmente nas estações de trem e metrô, onde as pessoas perdem, em média, 2h30 para ir ao trabalho diariamente. No entanto, a fraude se aproveitou desse cenário.
A prefeitura de São Paulo concedeu benefícios à iniciativa privada, incluindo isenção de taxas e impostos, e a liberação de construir mais em alguns casos. Isso desencadeou uma onda de investimentos, mas a fraude se aproveitou da situação. Em vez de construir imóveis acessíveis para pessoas de baixa renda, os investidores reduziram o tamanho dos apartamentos para manter o preço e vendê-los para pessoas de renda mais alta. A fraude ficou tão descarada que a prefeitura teve que emitir uma emenda para regularizar a situação.
Fonte: © Estadão Imóveis
Comentários sobre este artigo