Funai cumpre ordens judiciais para retirar grileiros de terras indígenas; Operação Ehara Tapiro encerra domingo, com apoio de Ibama e outros órgãos.
Brasília | Do R7, em Brasília, com informações da Agência Estado
A decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública de estender por mais 60 dias a atuação da Força Nacional na Terra Indígena Ituna-Itatá, no Pará, em suporte à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), é fundamental para garantir a segurança na região, conforme duas ordens judiciais. Com essa prorrogação, a permanência da tropa da Força Nacional está autorizada até 15 de fevereiro do próximo ano. A portaria foi emitida na última sexta-feira (15) e divulgada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (18).
A ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública de estender por mais 60 dias a presença da Força Nacional na Terra Indígena Ituna-Itatá, no Pará, em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que cumpre duas decisões judiciais na região, é essencial para manter a ordem e proteger as comunidades indígenas. Com a prorrogação, a atuação da Força Nacional está autorizada até 15 de fevereiro do próximo ano. A portaria foi emitida na última sexta-feira (15) e divulgada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (18).
Força Nacional atua na retirada de invasores em terras indígenas
As ações, que estão na Justiça Federal da 1ª Região, determinam a retirada de não indígenas do local. Há indícios de atuação de grileiros e invasores que desmatam espaços protegidos e criam gado na região. Até o momento, a operação Ehara Tapiro apreendeu e retirou mais de 1,7 mil animais da terra indígena, encaminhados para a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepara).
Força de Segurança Nacional preserva a ordem pública e patrimônio
Segundo a portaria, a Força Nacional atuará para preservar a ordem pública e garantir segurança da população, além de proteger o patrimônio. Os agentes vão agir em articulação com os órgãos de segurança pública regionais.
Decisões judiciais determinam retirada de cabeças de boi de área indígena
Uma das decisões judiciais determina a retirada de cabeças de boi criadas ilegalmente na área. Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também faz parte da operação, a Ituna-Itatá é uma das terras indígenas mais desmatadas do Brasil.
Ataques em terras indígenas durante a Operação Ehara Tapiro
Em postagens nas redes sociais, a entidade denunciou que tem sofrido ataques desde o início da operação. Os relatos são de incêndio e de derrubada de pontes para dificultar os trabalhos dos órgãos. As equipes estão refazendo os equipamentos de infraestrutura destruídos para continuar a operação.
Carregando…
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
Comentários sobre este artigo