Ministério da Justiça envia 100 homens para buscar fugitivos. Medida publicada no Diário Oficial da União.
A autorização do Ministério da Justiça para o uso da Força Nacional no reforço da segurança externa da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira (21).
Na segunda-feira (19), o governo autorizou o envio de 100 homens e 20 viaturas para ajudar nas buscas por dois fugitivos da penitenciária. O reforço foi uma solicitação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, e acordado com a governadora do RN, Fátima Bezerra.
Além de reforçar a segurança nacional com o envio de homens e viaturas, a autorização do Ministério da Justiça para a atuação da Força Nacional na Penitenciária Federal de Mossoró também mostra o compromisso do governo com o policiamento nacional. A tropa nacional empenhada nessa missão é mais um exemplo do esforço do país para garantir a tranquilidade e a ordem nas instituições penitenciárias.
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Força Nacional: Reforço da Segurança Nacional
Em uma portaria publicada nesta quarta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou que os agentes também façam o reforço da ala externa da penitenciária federal.
Além disso, a Força Nacional, responsável pelo policiamento nacional, atuará em treinamentos de segurança dentro da penitenciária. Segundo o Ministério da Justiça, o uso dos agentes será em ‘caráter episódico e planejado’.
Os treinamentos autorizados pelo Ministério da Justiça serão coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Segundo a portaria, o emprego da Força Nacional para o reforço de segurança na região da Penitenciária Federal de Mossoró irá durar 60 dias, começando na sexta-feira (23).
A fuga
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas. Os dois presos, originalmente do Acre, estavam na unidade desde setembro de 2023.
Ligados ao Comando Vermelho, eles foram transferidos após se envolverem em uma rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho do ano passado. A rebelião deixou cinco mortos.
Esta foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda penitenciárias em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
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Fonte: G1 – Política
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