Direção da penitenciária de Mossoró alertada sobre baixa qualidade das câmeras. Presídio de segurança máxima, situação inédita, presos fugiram.
Na direção penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, houve um alerta sobre a má qualidade das câmeras do presídio de segurança máxima antes da fuga dos dois presos, o que causou uma situação inédita em presídios federais. Como resultado, a direção foi substituída e o presídio passou por intervenção para corrigir as falhas nas câmeras de monitoramento.
De acordo com informações de fontes ligadas à investigação, algumas das câmeras de segurança do presídio federal de Mossoró não estavam operando adequadamente no momento da fuga de Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos. A falta de manutenção dos equipamentos de monitoramento contribuiu para a ação dos criminosos, gerando uma situação de risco inesperada.
Problema com circuito de câmeras no Presídio de Segurança Máxima
O problema com o circuito de câmeras, detectado no ano passado, foi tão grande que equipamentos de monitoramento foram devolvidos. As câmeras vieram em modelo inferior ao pago pelo poder público. O presídio teve, então, que mandar de volta o que chegou e trocá-los pelo modelo que venceu a licitação. Por isso a exigência da troca.
Ainda assim, mesmo após a troca, segundo técnicos que acompanharam a inspeção, as câmeras não tinham nível de desempenho e eficiência à altura de uma penitenciária de segurança máxima. Não eram dispositivos de vigilância modernos nem eficientes a ponto de garantir funcionamento sem falhas.
O não funcionamento de parte das câmeras na fuga está sendo apurado. A investigação quer saber se havia registro da falha, a quem foi reportado e porque não foram tomadas providências, já que o circuito interno de um presídio é uma das formas de controle e investigação mais elementares.
Fonte: G1 – Política
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