Cientistas detectaram mais de 5,7 mil exoplanetas; conheça sua classificação, órbita e atributos necessários para a União Celeste em nossa vizinhança.
Segundo a classificação da União Astronômica Internacional (IAU), um exoplaneta é qualquer corpo celeste que orbita uma estrela fora do nosso sistema solar. A busca por exoplanetas tem sido uma área de intensa pesquisa na astronomia moderna, com o objetivo de descobrir novos mundos além do nosso próprio sistema planetário.
Os exoplanetas, também conhecidos como planetas extrassolares, são corpos celestes fascinantes que desafiam nossa compreensão do universo. A descoberta de corpos celestes extrassolares amplia nossos horizontes e nos faz questionar a diversidade e complexidade dos sistemas planetários em toda a galáxia.
Explorando os Mistérios dos Exoplanetas
Mas você conhece os atributos necessários para classificar um exoplaneta? A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, revela que, até agosto de 2024, os astrônomos confirmaram a detecção de 5.743 exoplanetas em várias regiões da nossa galáxia, a Via Láctea. Evidências de água líquida em Marte são descobertas por cientistas. Cientistas buscam alterar a definição do que é um planeta; veja o que pode mudar. Exoplaneta gigante é encontrado orbitando uma estrela semelhante ao Sol. Além disso, há milhares de outros candidatos que ainda serão analisados para confirmação posterior. Pode parecer um número pequeno, mas os primeiros exoplanetas só foram confirmados em 1992. O que é um exoplaneta? Também conhecido como planeta extrassolar, um exoplaneta é qualquer planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar. Apesar de compartilharem duas características com os planetas do nosso sistema, como ter massa suficiente para ser esférico, os exoplanetas não precisam atender ao critério de orbitar o Sol. Embora muitos exoplanetas sejam semelhantes aos planetas do Sistema Solar, alguns apresentam características que ainda são misteriosas e inexplicáveis para o atual entendimento da ciência. Ao medir os tamanhos (diâmetros) e massas (pesos) dos exoplanetas, podemos observar composições que variam de rochosas (como a Terra e Vênus) a ricas em gás (como Júpiter e Saturno). Alguns planetas podem ser dominados por água ou gelo, enquanto outros são dominados por ferro ou carbono. Identificamos mundos de lava cobertos por mares derretidos, planetas inchados com a densidade de isopor e núcleos densos de planetas ainda orbitando suas estrelas, conforme descreve a Nasa. O estudo dos exoplanetas pode auxiliar a responder questões primordiais sobre o universo. Segundo o site The Planetary Science, a maioria dos exoplanetas descobertos recentemente são do tipo mini-Netuno, devido ao seu tamanho maior que o da Terra e menor que o de Netuno, e Superterra, que possuem características variadas, algumas semelhantes às da Terra, mas consideravelmente maiores. Alguns desses corpos celestes extrassolares podem apresentar semelhanças com a Terra e até oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento da vida. No entanto, é necessário estudá-los com mais profundidade para confirmar essas possibilidades. Além disso, existem diversos tipos de exoplanetas que são muito diferentes dos planetas do Sistema Solar. Por exemplo, os planetas nômades se formam ao redor de uma estrela, mas depois são ejetados para vagar sozinhos pelo espaço, ou exoplanetas que são completamente cobertos por água — existem corpos celestes com diversas características diferentes. Como os exoplanetas são descobertos? A detecção de novos exoplanetas não é uma tarefa simples; afinal, os primeiros exoplanetas só começaram a ser descobertos há pouco mais de 30 anos. Isso ocorre porque o universo é tão grande e extenso que é como buscar uma agulha em um palheiro, talvez até mais difícil, pois nunca saberíamos exatamente para
Fonte: © CNN Brasil
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