Por volta das 11h30, somente o Tesouro Selic estava disponível para compra, com taxa de juros de 1,5%. A projeção para os próximos anos oscila muito.
Os investimentos no Tesouro Direto seguem em destaque, mesmo com as oscilações do mercado financeiro. Nesta semana, as negociações do Tesouro Direto estão em evidência, refletindo as projeções de alta do Boletim Focus do Banco Central. Os investidores estão atentos às oportunidades de compra de títulos públicos, buscando diversificar suas carteiras de investimento.
Além disso, a disponibilidade dos títulos do Tesouro Direto varia ao longo do dia, com destaque para o Tesouro Selic. As movimentações financeiras e as expectativas dos investidores influenciam diretamente nas negociações, demonstrando a importância das decisões estratégicas no mercado financeiro. É fundamental acompanhar de perto as movimentações do Tesouro Direto para aproveitar as melhores oportunidades de investimento.
Tesouro Direto: Decisões da Secretaria do Tesouro Nacional
A Secretaria do Tesouro Nacional costuma agir quando as taxas oscilam muito, seja disparando ou caindo além do comum. Recentemente, o Boletim Focus fez uma projeção de inflação maior para 2024. De acordo com o relatório, a expectativa para a inflação deste ano aumentou de 3,88% para 3,90%, seguindo uma tendência das últimas semanas. O mesmo movimento foi observado nas previsões para os próximos anos. Para 2025, a projeção subiu de 3,77% para 3,78%, enquanto para 2026 permaneceu em 3,60%, igual ao período anterior.
A meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2024 e 2025 é de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Essa incerteza reflete nas taxas dos títulos públicos, que têm aumentado consideravelmente, levando o Tesouro Nacional a suspender as negociações. Dentre os fatores de incerteza, destaca-se a dúvida sobre o início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
Atualmente, a maioria do mercado prevê que o corte de juros nos Estados Unidos começará em novembro deste ano. Enquanto isso não acontece, os juros mais altos nos EUA exigem que o Brasil ofereça um prêmio mais atrativo para atrair investidores. Isso impacta a redução da taxa básica de juros brasileira e gera ajustes nos títulos públicos devido às mudanças nas expectativas.
Essas variáveis têm resultado em aumentos nas taxas futuras, elevando as remunerações dos títulos prefixados, que têm sido negociados entre 11% e 12%, e dos títulos atrelados à inflação, com rendimentos variando de 6% a 6,5%.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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