Evo Morales sofreu ataque a tiros. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos deve tomar Medida Cautelar para proteger Líderes Latino-Americanos e defender Princípios Fundamentais.
O líder político Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, relatou ter sido alvo de um ataque a tiros no último domingo (27/10). O incidente ocorreu enquanto ele estava a caminho da cidade de Lauca Eñe, na região de Cochabamba, onde iria participar de um programa de rádio. Evo Morales afirmou que o atentado foi um ato de violência política. A segurança do líder político é uma preocupação constante.
Segundo relatos, o carro em que Evo Morales viajava foi atingido por tiros, mas o ex-presidente boliviano não sofreu ferimentos. No entanto, o motorista do veículo foi atingido na cabeça e precisou de atendimento médico. A situação política na Bolívia é tensa. Como um dos principais líderes políticos do país, Evo Morales é um alvo constante de críticas e ameaças. A sua segurança é uma prioridade.
Atentado contra Evo Morales
O ex-presidente Evo Morales foi alvo de um atentado em seu veículo, que sofreu danos significativos nos vidros e lataria, como registrado em um vídeo publicado no Facebook. De acordo com Morales, ele e sua equipe foram emboscados por três automóveis, dos quais pessoas encapuzadas e armadas dispararam contra ele.
Pedido de proteção à CIDH
Os advogados Raúl Zaffaroni e Raúl Gustavo Ferreyra, que defendem o ex-presidente, protocolaram um pedido de medidas cautelares junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para garantir a segurança de Evo Morales. O processo foi registrado como Medida Cautelar — CIDH — e os advogados condenaram energicamente o atentado, considerando-o uma ameaça à democracia e aos princípios fundamentais da política.
‘Este ato criminoso foi perpetrado de forma premeditada e com um objetivo claro: a eliminação física de Evo Morales’, afirmaram os advogados em nota. ‘A eliminação jurídica já não é suficiente. Hoje, procura-se a eliminação física de líderes que representam o sentimento popular e as reivindicações sociais’, completaram, fazendo referência ao fato de o ex-presidente estar inelegível e rivalizar com Luis Arce, seu ex-aliado e atual presidente da Bolívia.
Solidariedade internacional
A defesa de Evo Morales pediu apoio da comunidade internacional ao ex-presidente, que é um Líder político importante na região. Líderes latino-americanos, como Nicolás Maduro, presidente venezuelano, Gustavo Petro, da Colômbia, e Xiomara Castrom, líder de Honduras, manifestaram solidariedade ao ex-presidente. Além dos atuais mandatários, os ex-presidentes Cristina Kirchner (Argentina) e Rafael Corrêa (Equador) também se solidarizaram com Evo Morales, um Político que representa o sentimento popular e as reivindicações sociais.
Fonte: © Conjur
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