Segundo Comunicação Branca: Proteja trabalhadores e empresas americanos de produtos chineses com tarifas, especialmente aço, alumínio, semicondutores, células solares, veículos elétricos e baterias de íon-lítio. Contra atingido excesso de capacidade, preços baixos e prática de apoio a empresas chinesas. Restrições Pandemia covid-19 relaxadas.
A residência presidencial dos Estados Unidos, a Casa Branca, divulgou hoje uma nova lista de tarifas sobre mercadorias importadas da China, abrangendo setores como tecnologia e têxteis, em meio às disputas comerciais entre os dois gigantes econômicos.
Além das tarifas, o governo norte-americano também está considerando aumentar os impostos sobre produtos chineses, como parte de sua estratégia para equilibrar a balança comercial entre os dois países.
Novas tarifas dos EUA sobre importações chinesas atingem US$ 18 bilhões
O governo dos Estados Unidos anunciou recentemente a imposição de novas tarifas sobre importações chinesas no valor de US$ 18 bilhões. Essa medida, de acordo com um comunicado da Casa Branca, tem como objetivo proteger as empresas e trabalhadores americanos. As tarifas sobre produtos fabricados na China, como aço e alumínio, serão aumentadas para 25%, saindo da faixa atual de zero a 7,5%.
As tarifas sobre semicondutores terão um aumento significativo, dobrando para 50% até 2025. Além disso, as tarifas sobre células solares também serão dobradas para 50%, já a partir deste ano. Os veículos elétricos chineses terão suas tarifas quadruplicadas para 100% até 2024, enquanto as baterias de íon-lítio terão um aumento de 7,5% para 25%.
Outros produtos, como seringas, agulhas e guindastes de transporte marítimo, também serão afetados por novas tarifas ou aumentos. A Casa Branca destacou que a China pratica o apoio a suas próprias empresas, o que resulta em excesso de capacidade e preços artificialmente baixos em diversas indústrias.
Desde 2023, os Estados Unidos têm imposto as maiores tarifas sobre produtos e empresas chinesas em comparação com outros países, como Canadá e Alemanha. No ano passado, o Departamento do Comércio dos EUA impôs tarifas antidumping sobre empresas da China, Alemanha e Canadá, devido a acusações de preços injustos em produtos de estanho, metal usado na fabricação de latas de alimentos.
A tentativa de aproximação entre os dois países não durou muito. Em março deste ano, o presidente chinês, Xi Jinping, defendeu laços comerciais mais estreitos com os Estados Unidos durante uma reunião com líderes empresariais norte-americanos em Pequim. No entanto, as relações bilaterais continuam tensas, com as pesadas tarifas impostas pelos EUA a importações chinesas e acusações de Washington sobre influência indevida do Partido Comunista, barreiras comerciais injustas e roubo de propriedade intelectual.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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