Investigadores esperavam que fugitivos relaxassem e mudassem de lugar após desmobilização das tropas ostensivas. Dupla presa após 50 dias de buscas.
A estratégia para recapturar Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, os primeiros a fugir de um presídio federal no Brasil, incluiu a desmobilização das tropas ostensivas em Mossoró (RN). Essa tática mostrou resultados e os dois foram presos na quinta-feira (4) em Marabá, no Pará, após 50 dias de buscas. Eles estavam a 1,6 mil quilômetros do local da fuga.
A expectativa dos investigadores ao anunciar a diminuição do efetivo era a de que os fugitivos relaxassem, tentassem se deslocar e, com isso, facilitassem a recaptura. Essa estratégia se mostrou eficaz, levando à prisão dos fugitivos longe do local da fuga.
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Recaptura da Força Nacional: Desmobilização das Tropas Ostensivas
A Força Nacional encerrou a participação nas buscas no dia 29 de março. O trabalho de inteligência já havia identificado que eles tinham um celular, mas que era ligado só de vez em quando e por pouco tempo, o que dificultava a localização por meio das antenas telefônicas. Também já haviam identificado o apoio de facções criminosas.
Na prisão, a polícia aprendeu com a dupla e os quatro criminosos que os estavam escoltando oito celulares. O grupo estava em três carros. Além dos aparelhos, foi apreendido um fuzil com dois carregadores, dinheiro em espécie e um cartão de crédito. A recaptura desses objetos foi crucial para a segurança pública.
A adoção desse procedimento não foi consensual, em um primeiro momento, pelo risco do desgaste de passar a mensagem de fracasso das buscas. No entanto, os custos da manutenção das tropas na região contribuíram para a escolha desse caminho. A recaptura das tropas foi vista como uma necessidade para o reforço da segurança na região.
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A partir desse momento, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) passaram a focar em ações de inteligência para recapturar os fugitivos.
O deslocamento permitiu que os investigadores rastreassem as antenas de celular.
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, um ‘verdadeiro comboio do crime’ estava se deslocando para sair do país. O local para onde eles seguiam para tentar cruzar a fronteira não foi revelado. A recaptura dos criminosos tornou-se uma prioridade para as autoridades competentes.
Fonte: G1 – Política
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